Notícia
PPG faz última oferta pela Akzo Nobel: 24.600 milhões de euros
É a terceira oferta e será a última de teor amigável que a PPG faz pela empresa de revestimentos Akzo Nobel. A proposta conhecida esta segunda-feira eleva em 2.200 milhões de euros a última conhecida.
A norte-americana PPG melhorou pela segunda vez a sua oferta pela holandesa Akzo Nobel e, desta vez, poderá ser mesmo "pegar ou largar". Dos 22,4 mil milhões de euros que a companhia tinha oferecido a 22 de Março, a PPG propõe agora um casamento no valor de 24,6 mil milhões de euros, uma melhoria de 2.200 milhões de euros, ou quase 10%.
A oferta de Março já era, em si, uma proposta melhorada da que tinha sido apresentada no início desse mês - de 20,9 mil milhões de euros - e que a Azko Nobel, empresa de tintas e revestimentos, recusara por "subvalorizar substancialmente" a empresa.
A PPG Industries, em comunicado divulgado esta segunda-feira, 24 de Abril, diz ter apresentado uma proposta melhorada que oferece 96,75 euros por acção (mais 6,75 euros por título do que a oferta anterior) naquele que é o "último convite" para a junção das duas empresas.
No comunicado, a PPG afirma que a reacção do mercado ao seu novo plano estratégico demonstra que a oferta da companhia "oferece a criação de maior valor".
O negócio agora proposto passa por oferecer 61,5 euros por acção e a entrega de 0,357 acções da PPG por cada uma da Akzo Nobel detida pelos investidores, o que avalia a transacção em "aproximadamente 26,9 mil milhões de euros."
"Estamos a fazer-vos um último convite, bem como à administração da Akzo Nobel, para repensarem a posição e articularem-se connosco na criação de valor extraordinário e em benefícios para todas as partes interessadas na AkzoNobel," lê-se na carta enviada à Azko pelo CEO da PPG, Michael McGarry.
O responsável contabiliza em 50% o prémio agora oferecido em relação ao preço da acção em 8 de Março - antes da primeira oferta ter sido lançada à empresa liderada por Ton Büchner (na foto).
As acções da Akzo Nobel avançam 3,07% para 81,27 euros em Amesterdão. Face a este valor, a proposta por acção - de 96,75 euros - constitui agora um prémio de cerca de 19%.
A administração da Akzo Nobel confirmou entretanto ter recebido a proposta e estar a analisá-la à luz dos regulamentos locais.
A oferta de Março já era, em si, uma proposta melhorada da que tinha sido apresentada no início desse mês - de 20,9 mil milhões de euros - e que a Azko Nobel, empresa de tintas e revestimentos, recusara por "subvalorizar substancialmente" a empresa.
No comunicado, a PPG afirma que a reacção do mercado ao seu novo plano estratégico demonstra que a oferta da companhia "oferece a criação de maior valor".
O negócio agora proposto passa por oferecer 61,5 euros por acção e a entrega de 0,357 acções da PPG por cada uma da Akzo Nobel detida pelos investidores, o que avalia a transacção em "aproximadamente 26,9 mil milhões de euros."
"Estamos a fazer-vos um último convite, bem como à administração da Akzo Nobel, para repensarem a posição e articularem-se connosco na criação de valor extraordinário e em benefícios para todas as partes interessadas na AkzoNobel," lê-se na carta enviada à Azko pelo CEO da PPG, Michael McGarry.
O responsável contabiliza em 50% o prémio agora oferecido em relação ao preço da acção em 8 de Março - antes da primeira oferta ter sido lançada à empresa liderada por Ton Büchner (na foto).
As acções da Akzo Nobel avançam 3,07% para 81,27 euros em Amesterdão. Face a este valor, a proposta por acção - de 96,75 euros - constitui agora um prémio de cerca de 19%.
A administração da Akzo Nobel confirmou entretanto ter recebido a proposta e estar a analisá-la à luz dos regulamentos locais.
"A Akzo Nobel N.V. confirma hoje ter recebido uma terceira oferta não solicitada e condicional da PPG por todas as acções da companhia em negociação. A administração e o conselho de supervisão da Akzo Nobel vai rever e analisar esta proposta de acordo com os seus deveres de confiança e agindo sob o código de governance holandês," refere a resposta da empresa.