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Gramax Capital analisa novos investimentos em Portugal

Sociedade de investimento Gramax Capital, que no país comprou a antiga fábrica têxtil da Triumph, está a analisar negócios complementares à TGI. Mas também noutros sectores em Portugal.

Alexander Schwarz, fundador da Gramax Capital, na fábrica da TGI, em Santarém
04 de Janeiro de 2017 às 17:58
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A sociedade de investimento suíça Gramax Capital AG está a analisar o mercado português, com possibilidade de vir a aumentar a sua carteira de activos no território, de acordo com Alexander Schwarz, um dos fundadores da empresa.

"Neste momento, investigamos outras possibilidades de investimento em Portugal", adiantou, por conversa telefónica, ao Negócios, o "managing partner" da Gramax Internacional.

A empresa, com sede na Suíça e na Alemanha, tem, desde Setembro de 2016, uma participada a 100% em Portugal, a TGI – Têxtil Gramax Internacional, que ficou com a fábrica de roupa interior que, naquela data, os suíços da Triumph venderam ao grupo Gramax.

Em resultado desta compra, explicam Alexander Schwarz e Manuel Pereira, CEO da TGI, o objectivo é desenvolver a têxtil portuguesa com "negócios complementares". A TGI é uma empresa que centrou na unidade fabril de Sacavém a produção de roupa interior e fatos de banho, mas agora com possibilidade de controlar todo o processo, desde o design e desenvolvimento de produto até á entrega aos clientes. Até 2016, com a Triumph como cliente única, era apenas fornecedora de processo de produção já desenvolvido.

Mas, acrescentou Alexander Schwarz, para além do têxtil, onde a Gramax descarta em Portugal "negócios concorrenciais ao da TGI", a sociedade de investimento suíça está a "investigar" outras possibilidades "noutras áreas". O gestor não adiantou, contudo, quais os sectores em análise.

Este é, aliás, o negócio principal da empresa, explica, que procura "oportunidades na Europa", designadamente na sua origem (Suíça, Áustria e Alemanha), no Benelux (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo), mas também a Sul, para investir. Nascida em 2011, pelas mãos de Schwarz e Achim Pfeffer, a empresa, no seu site, classifica-se como uma investidora em empresas com receitas entre "25 e 250 milhões de euros".

No caso da TGI, em que Schwarz destaca a possibilidade de manter a equipa de gestão (e o nível de 500 postos de trabalho) como vantagem, o volume de negócios estimado para o fecho de 2016 são 20 milhões de euros.

Do que é público, a Gramax Capital tem apenas mais um negócio recente com capitais portugueses, uma vez que adquiriu à Sonae Indústria, em Julho de 2015, a participada francesa Darbo SA.

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