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Exportações têxteis retomam crescimento em Maio

Depois de terem afundado 8% em Abril, as vendas desta indústria ao exterior voltaram a terreno positivo. O acumulado dos cinco primeiros meses deixa "antever" que em 2017 pode ser batido o recorde com mais de 15 anos.

Paulo Duarte/Negócios
António Larguesa alarguesa@negocios.pt 10 de Julho de 2017 às 16:11

As exportações têxteis e de vestuário cresceram 6,5% em Maio, face ao mesmo mês do ano passado. A venda de 445 milhões de euros ao exterior fez com que, numa base mensal, este sector voltasse a terreno positivo depois do recuo de 8% que tinha sido registado em Abril.

 

Os cálculos feitos pelo Negócios a partir das estatísticas compiladas pela principal associação do sector (ATP) mostram uma oscilação no comportamento desta indústria em relação ao comércio internacional. É que em Fevereiro também já tinha havido uma quebra, ainda que bem mais ligeira (-0,7%) devido ao encolhimento dos compradores espanhóis.

 

No entanto, agora que estão fechados os números de Maio com a publicação dos dados do INE, esta segunda-feira, 10 de Julho, o têxtil e vestuário tem um acumulado de 2,2 mil milhões de euros exportados nos primeiros cinco meses do ano, mais de 4,2% do que no período homologo. O que leva os industriais do sector a "antever, caso a tendência se mantenha, que o ano de 2017 poderá ultrapassar largamente o recorde das exportações do sector", que ascendeu a 5.073 milhões de euros e foi obtido no já longínquo ano de 2001.

 

No ano passado, este sector constituído por seis mil empresas e que emprega perto de 134 mil pessoas – equivale a 20% do emprego da indústria transformadora – superou a barreira dos 5.000 milhões de euros, o que representou um crescimento a rondar os 5%, e ficou a escassos dez milhões de euros desse registo histórico na exportação, mas agora com quase metade das empresas e dos trabalhadores que tinha no início do século.

 

Entre Janeiro e Maio, os Estados Unidos (acréscimo de 19,4 milhões de euros, com uma taxa de crescimento de 20%), a Itália (13,1 milhões de euros, evoluindo 15%) e a França (mais 11,4 milhões de euros, num crescimento de 4%) foram os principais destaques na lista de destinos, que continua a ser liderada por Espanha, que mantém o mesmo volume exportado e pesa agora 34% do total das vendas externas.

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