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Exportações da indústria alimentar e bebidas crescem 10,2% até setembro

FIPA salienta que os dados dos primeiros nove meses do ano deixam transparecer uma tendência de redução do défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas.

Mariline Alves
25 de Novembro de 2024 às 10:44
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As exportações da indústria alimentar e das bebidas cresceram 10,20% para 5.969 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, com os dados até setembro a apontarem para uma redução do défice da balança comercial.

À luz de dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), compilados pela Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), as exportações para a União Europeia, no valor de 4.044 milhões, o equivalente a 67,7%, revelaram um crescimento maior em termos percentuais, com uma variação de 15,17% no acumulado dos nove meses do ano, relativamente ao período homólogo do ano passado.

Já as exportações para países extra União Europeia demonstraram um desempenho mais estável, observando-se uma ligeira queda em setembro, mas com um aumento acumulado de 1,04%  entre janeiro e setembro para 1.925 milhões de euros.

Em comunicado, divulgado esta segunda-feira, a FIPA observa que, comparando com o mesmo período do ano passado, os números "deixam perceber uma tendência de redução do défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas", já que, no acumulado de janeiro a setembro, a diminuição é de 7,96%. Em concreto, o défice com a UE registou uma melhoria de 7,51%, enquanto o défice com países fora da EU recuou para 6%.

"Os dados do INE demonstram um crescimento consistente nas exportações, refletindo o dinamismo do setor da indústria alimentar e das bebidas e indicam que a economia nacional se tem mostrado mais competitiva, o que é um sinal positivo para os próximos tempos", observa o presidente da FIPA, Jorge Henriques, para quem "relevam ainda que as empresas têm conseguido contornar fatores adversos e de imprevisibilidade, como os relacionados com a situação geopolítica e a cadeia de distribuição".

"Tudo indica que o setor deverá continuar a evoluir em direção à sustentabilidade, inovação e adaptação às novas exigências do consumidor, o que poderá gerar oportunidades significativas para as empresas que se ajustem a estas tendências", reforça Jorge Henriques, citado na mesma nota enviada às redações.

A FIPA sublinha que a indústria alimentar e das bebidas é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em volume de negócios (22,4 mil milhões) como em valor acrescentado bruto (3,8 mil milhões) e a que mais emprego gera, sendo responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos.

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