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Empresas de painéis de madeira pedem fim de apoio a fabrico de "pellets"

A federação europeia de painéis derivados de madeira argumenta que estão a ser exportadas para combustível toneladas de madeira que pode ser usada em mobiliário e outras aplicações, armazenando ainda dióxido de carbono.

30 de Junho de 2017 às 17:25
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As empresas europeias produtoras de painéis derivados de madeira, onde se inclui a portuguesa Sonae Arauco, pedem o fim dos apoios "dados à queima de madeira," nomeadamente ao fabrico de "pellets", aglomerados de madeira de pequena dimensão usados, entre outros, no aquecimento das habitações.

"É urgente parar com as distorções do mercado geradas directa e indirectamente pelos apoios dados à queima de madeira," defendeu a Federação Europeia do Sector dos Painéis Derivados de Madeira, no final da assembleia geral da instituição realizada esta sexta-feira, 30 de Junho, no Porto.

Para aquela organização, os incentivos em causa são um "desperdício", já que as 700 a 800 mil toneladas de "pellets" que se estimam que sejam exportadas do país para uso em como combustível na Europa poderiam ter "aplicações de maior valor acrescentado" e gerar "mais empregos para a economia portuguesa."

Por outro lado, a federação argumenta que o uso da madeira em painéis de aglomerado de partículas e de fibras de madeira "permite armazenar o equivalente a 1,2 milhões de toneladas" de dióxido de carbono por ano.


As empresas representadas na federação são oriundas de 
25 países da Europa e têm um volume de negócios conjunto de 22 mil milhões de euros anuais, sendo responsáveis por mais de 100 mil postos de trabalho, conclui o comunicado.

 

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