Notícia
Covid-19 ameaça derreter metade das vendas do rei das solas
A pandemia está a azedar a atividade da Vapesol, que emprega quase uma centena de pessoas e até fabrica solas que incorpora 70% de cana de açúcar, prevendo fechar 2020 com uma faturação 30% a 50% abaixo dos 20 milhões de euros do ano passado.
Em fevereiro passado, na terceira semana do mês, quando Itália estava a poucos dias de acordar dramaticamente para o coronavírus, a produtora portuguesa de solas Vapesol, que se apresenta como "líder ibérica" neste setor, apresentava em Milão as suas últimas novidades.
O último dia da Micam, maior feira mundial de calçado, coincidiu com o primeiro da Lineapelle, certame onde a empresa de Felgueiras desfilou as suas mais recentes inovações, que fazem parte da vasta paleta de produtos sustentáveis, de que são exemplo os reciclados e os biodegradáveis.
Última inovação: a Eva Green, nome de sola que é composta em 70% por uma resina produzida da cana de açúcar, que também contribui para reduzir as emissões de CO2.
A preparar-se para mais um ano de crescimento das vendas, sobretudo nos mercados internacionais, chegou a covid-19 e tudo mudou.
"Para este ano, a Vapesol prevê uma faturação que poderá decrescer entre 30% a 50%, em relação a 2019, como resultado dos constrangimentos decorrentes da atual pandemia", adiantou o CEO da empresa ao Negócios.
A empresa, que emprega perto de uma centena de pessoas, fechou o último exercício com vendas de 20 milhões de euros, que foram geradas num total de 27 mercados.
"Cerca de 90% do volume de negócios representa faturação indireta, pois destina-se a empresas nacionais, produtoras de calçado, que tem como destino os mercados internacionais", detalha Décio Pereira, que assumiu em 2006 o comando da empresa fundada pelo seu pai há 22 anos.
Segundo o CEO da Vapesol, a empresa "exporta diretamente, fundamentalmente, para cinco mercados principais, nomeadamente Itália (37%), Espanha (31%), Colômbia (10%), Índia (9%) e Grécia (3%)", países onde garante que conta com representações de empresas locais, assim como na Roménia, Marrocos, Polónia e África do Sul.
A maior empresa portuguesa do setor produz atualmente cerca de 20 mil pares de solas por dia.
O último dia da Micam, maior feira mundial de calçado, coincidiu com o primeiro da Lineapelle, certame onde a empresa de Felgueiras desfilou as suas mais recentes inovações, que fazem parte da vasta paleta de produtos sustentáveis, de que são exemplo os reciclados e os biodegradáveis.
A preparar-se para mais um ano de crescimento das vendas, sobretudo nos mercados internacionais, chegou a covid-19 e tudo mudou.
"Para este ano, a Vapesol prevê uma faturação que poderá decrescer entre 30% a 50%, em relação a 2019, como resultado dos constrangimentos decorrentes da atual pandemia", adiantou o CEO da empresa ao Negócios.
A empresa, que emprega perto de uma centena de pessoas, fechou o último exercício com vendas de 20 milhões de euros, que foram geradas num total de 27 mercados.
"Cerca de 90% do volume de negócios representa faturação indireta, pois destina-se a empresas nacionais, produtoras de calçado, que tem como destino os mercados internacionais", detalha Décio Pereira, que assumiu em 2006 o comando da empresa fundada pelo seu pai há 22 anos.
Segundo o CEO da Vapesol, a empresa "exporta diretamente, fundamentalmente, para cinco mercados principais, nomeadamente Itália (37%), Espanha (31%), Colômbia (10%), Índia (9%) e Grécia (3%)", países onde garante que conta com representações de empresas locais, assim como na Roménia, Marrocos, Polónia e África do Sul.
A maior empresa portuguesa do setor produz atualmente cerca de 20 mil pares de solas por dia.