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Corticeira Amorim reveste jardim do futuro em Londres
O jardim do futuro projetado pelo designer britânico Tom Dixon, em parceria com a Ikea e o apoio da Corticeira Amorim, com o objetivo de educar e sensibilizar para a importância do consumo sustentável, vai ser instalado na Participatory City Foundation, em Londres.
O maior e mais prestigiado certame de flores e ideias para jardins da Grã-Bretanha, realizado no Royal Hospital Chelsea, em Londres, e que terminou no passado sábado, 25 de maio, contou este ano com um jardim do futuro projetado pelo conhecido designer britânico Tom Dixon, que utilizou muita cortiça portuguesa na sua obra.
Apresentado no Chelsea Flower Show, uma mostra que, desde 1913, apenas não se realizou durante as duas Guerras Mundiais, o jardim de Dixon foi desenvolvido em parceira com a Ikea e o apoio da Corticeira Amorim, através do qual cria a agricultura urbana do futuro.
Premiado com a medalha de prata pelo Royal Horticultural Society, o programa experimental de cultivo de plantas em ambiente urbano "Gardening will save the world" foi criado com cortiça e outros materiais 100% naturais, recicláveis e sustentáveis.
Depois de apresentado no Chelsea Flower Show, o jardim vai ser instalado na Participatory City Foundation, em Londres, durante cinco anos, com o objetivo de educar e sensibilizar para a importância do consumo sustentável, avança a Corticeira Amorim, em comunicado.
"A iniciativa terá como objetivo criar um ecossistema acessível e inclusivo para envolver e educar as crianças e a comunidade sobre a importância e o prazer de cultivar seus próprios produtos", explica a maior corticeira mundial.
Com este projeto, afirma a empresa sediada em Mozelos, Santa Maria da Feira, "Tom Dixon e a IKEA pretendem explorar soluções sustentáveis, acessíveis e inovadoras, que possam ser utilizadas pelo público para o cultivo de alimentos saudáveis e de plantas medicinais dentro das cidades".
"Utilizamos a cortiça para os degraus, pisos e plataformas elevadas pelo baixo impacto ambiental do material. O contorno perfeitamente arredondado foi fabricado utilizando grandes blocos de compósito de cortiça", conta Dixon, acrescentando que "o que sobrou de cortiça deste projeto vai ser reutilizado para criar novos materiais compósitos de cortiça".
Já para Cristina Amorim, da Corticeira Amorim, "foi muito gratificante colaborar neste projeto, que valoriza a sustentabilidade a diferentes níveis e incentiva a utilização de soluções inovadoras para dar resposta aos desafios da sociedade".
O modelo de jardim projetado por Tom Dixon, com o apoio da Ikea, "traz a natureza para dentro das cidades e promove a economia circular, um conceito que faz parte da Corticeira Amorim desde 1963, através da qual assegura a reutilização de todos os subprodutos resultantes da transformação da cortiça", enfatiza a mesma gestora.