Notícia
Amorim junta-se a líder mundial para fazer brinquedos em cortiça
A maior corticeira do mundo fez uma “joint venture” com a Hape, líder global na área dos brinquedos de madeira, com o objectivo de explorar o mercado de brinquedos em cortiça. Chama-se Korko e tem um balanço de carbono negativo.
O maior grupo de transformação de cortiça do mundo e a líder mundial na área dos brinquedos de madeira juntaram esforços com o objectivo de explorar o mercado de brinquedos de cortiça.
E assim nasceu a Korko, uma "joint venture" entre a Corticeira Amorim e a Hape que "pretende dar resposta à crescente procura por brinquedos seguros, ecológicos e naturais", avança o grupo português, esta terça-feira, 21 de março, em comunicado.
"Acreditamos que a Korko trará felicidade ao universo infantil, contribuindo igualmente para um mundo mais sustentável. A bem do futuro de todos nós", afirma António Rios Amorim, CEO da Corticeira Amorim.
É que, sendo uma matéria-prima 100% natural, renovável, reciclável e reutilizável, "a cortiça aporta extraordinários benefícios ao mercado dos brinquedos", defende Rios Amorim, enfatizando que "a cortiça é um material leve, inodoro e suave ao toque, quadro de caraterísticas que favorece bastante as brincadeiras como recurso de aprendizagem".
A Corticeira Amorim destaca que umas das coleções de brinquedos da Korko, produzida pela Amorim Cork Composites, a sua unidade de negócio desenvolve produtos, soluções e aplicações para algumas das indústrias mais sofisticadas do mundo, intitula-se "Building Blocks" e assenta num conceito de blocos que "tem como objetivo promover o desenvolvimento criativo, a aprendizagem lúdica e o treino de habilidades das crianças".
"Esta coleção pretende responder simultaneamente à preocupação ambiental de pais, educadores e encarregados de educação e sensibilizar desde cedo as crianças para a utilização de materiais amigos do Planeta", enfatiza o grupo que é controlado a meias pelas famílias Amorim e Rios Amorim.
Nesse sentido, a Corticeira Amorim adianta que "foi feita uma avaliação de ciclo de vida (ACV) conduzida pelo Itecons – Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, da qual se concluiu que os três ‘sets’ disponíveis de "building blocks’ (de 20, 40 e 60 peças) têm um balanço de carbono negativo", garante, revelando que "os conjuntos de 20 e 40 peças possuem, respetivamente, um balanço de carbono de -19,88kg CO2eq e -39,75kg CO2eq. Por sua vez, o conjunto de 60 peças apresenta um balanço de carbono de -59,59kg CO2eq", remata.