Notícia
“Acordo com maioria significativa dos obrigacionistas” cancela AG da Efacec
O encontro de obrigacionistas estava marcado para votar um corte de 50% na dívida.
A Assembleia Geral da Efacec marcada para esta terça-feira, dia 12 de setembro, foi cancelada por ter sido alcançado "um acordo com uma maioria significativa dos obrigacionistas", adianta a empresa em comunicado publicado no site.
"O pedido de cancelamento realizado pela Efacec resulta do facto de ter sido alcançado um acordo com uma maioria significativa dos obrigacionistas quanto a uma revisão da proposta de alteração dos termos e condições das obrigações, que deveria ser votada na Assembleia, em termos mais favoráveis para os obrigacionistas, o que torna a ordem de trabalhos da Assembleia desatualizada".
Os detalhes do entendimento não foram divulgados, mas o plano de relançamento da Efacec por parte da Mutares, ditava um corte de 50% da dívida de 58 milhões de euros que a empresa contraiu em 2019 através de um empréstimo obrigacionista.
A pretensão da Mutares necessitava de aprovação numa assembleia de obrigacionistas. Caso estes se recusassem a aceitar a proposta a reprivatização da Efacec poderia voltar à estaca zero.
A Efacec vai marcar uma nova Assembleia Geral de obrigacionistas para votar uma proposta atualizada.
Ou seja, a estratégia do fundo alemão escolhido pelo Governo para ficar com os 71,73% da Efacec que estava nas mãos da Parpública prevê que os obrigacionistas aceitem reduzir em 50% o montante do crédito reclamado.
O governo anunciou a venda da participação de 71,73% na Efacec em a 7 de junho. O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, disse nesse momento que tinha "a expectativa de recuperar todo o investimento" feito pelo Estado na empresa. O valor do negócio nunca foi revelado.
"O pedido de cancelamento realizado pela Efacec resulta do facto de ter sido alcançado um acordo com uma maioria significativa dos obrigacionistas quanto a uma revisão da proposta de alteração dos termos e condições das obrigações, que deveria ser votada na Assembleia, em termos mais favoráveis para os obrigacionistas, o que torna a ordem de trabalhos da Assembleia desatualizada".
A pretensão da Mutares necessitava de aprovação numa assembleia de obrigacionistas. Caso estes se recusassem a aceitar a proposta a reprivatização da Efacec poderia voltar à estaca zero.
A Efacec vai marcar uma nova Assembleia Geral de obrigacionistas para votar uma proposta atualizada.
Ou seja, a estratégia do fundo alemão escolhido pelo Governo para ficar com os 71,73% da Efacec que estava nas mãos da Parpública prevê que os obrigacionistas aceitem reduzir em 50% o montante do crédito reclamado.
O governo anunciou a venda da participação de 71,73% na Efacec em a 7 de junho. O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, disse nesse momento que tinha "a expectativa de recuperar todo o investimento" feito pelo Estado na empresa. O valor do negócio nunca foi revelado.