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Rendas têm maior queda em cadeia da década

Entre abril e junho, os valores contratados na capital desceram 6,9% em termos trimestrais e 8,7% em termos homólogos.

21 de Julho de 2020 às 11:39
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As rendas das casas em Lisboa voltaram a cair no segundo trimestre, registando a maior quebra em cadeia dos últimos 10 anos. O mesmo aconteceu a nível nacional.

Entre abril e junho, os valores contratados na capital desceram 6,9% em termos trimestrais e 8,7% em termos homólogos, avança a Confidencial Imobiliário, com base no respetivo Índice de Rendas Residenciais (IRR).

"Trata-se da descida em cadeia mais acentuada desde que este Índice acompanha o comportamento do mercado de arrendamento de Lisboa, em 2010", escreve a autora do índice, no comunicado enviado às redações. "Em termos homólogos, só uma vez, no quarto trimestre de 2012, em pleno ciclo recessivo do mercado, se observou uma descida mais vincada, então de -9,1%", ressalva.


Esta quebra acontece depois de, no primeiro trimestre do ano, Lisboa ter registado a primeira descida homóloga das rendas em seis anos (-1,8%), "consolidando um percurso de dois anos de sucessivos abrandamentos".

Olhando ao panorama nacional, o mercado também cedeu no segundo trimestre, registando uma descida em cadeia de 2,8%, que foi também a maior contração dos últimos dez anos, à semelhança de Lisboa. Ainda assim, as rendas em Portugal Continental continuam 2,4% acima do mesmo período de 2019.

Já o Porto manteve as rendas estáveis nos três meses até junho, apresentando uma variação de 0,4% face ao trimestre anterior. Em termos homólogos, as rendas subiram 6,5% face a igual período do ano passado, com esta cidade a registar uma variação "ainda expressiva tendo em conta o atual contexto", considera a Confidencial Imobiliário.

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