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Preços das casas com maior subida de sempre em 2022

No ano passado, as transações atingiram novo máximo de 167 mil casas no valor total de 31,8 mil milhões de euros. Os preços aumentaram 12,6%.

João Cortesão
22 de Março de 2023 às 12:03
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Nunca se compraram e venderam tantas casas como em 2022, ano em que os preços das casas aumentaram 12,6%, a variação mais elevada desde que há registo. Números alcançados apesar de no quarto trimestre já se ter sentido um abrandamento.

Segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), "em 2022, o Índice de Preços da habitação continuou a evidenciar uma dinâmica de crescimento dos preços das habitações transacionadas". A taxa de variação média anual foi a "mais elevada na série disponível (desde 2009), o que representa um acréscimo de 3,2 pontos percentuais por comparação com 2021". O crescimento dos preços das habitações observou-se em ambas as categorias, tendo sido mais intenso nas habitações existentes (13,9%) relativamente às habitações novas (8,7%).

Olhando só para os dados do último trimestre, o índice de preços  registou uma taxa de variação homóloga de 11,3%, menos 1,8 pontos percentuais  que no trimestre precedente e a taxa mais baixa do ano.

No total, ao longo de 2020, foram transacionadas 167 mil habitações. Por comparação com o ano anterior, observou-se um aumento de 1,3% no número de operações, o que, excetuando o ano de 2020 fortemente condicionado pelo efeito da pandemia, constituiu o menor crescimento no número de transações desde 2012. "Numa perspetiva infra-anual, o ano de 2022 registou duas realidades distintas em termos homólogos: na primeira metade do ano, observou-se um crescimento do número (e do valor) de transações de 14,1% (30,7%, em valor); nos últimos 6 meses inverteu-se a situação, observando-se uma redução de 9,6% no número de transações (-1,0%, em valor)", sublinha o INE.

As transações de casas totalizaram 31,8 mil milhões de euros, um incremento de 13,1%, o que traduz um valor  médio de 187.360 euros nas aquisições de habitação pelas famílias e em 201 901 euros nos restantes setores institucionais. Valores que comparam com os 169.869 mil euros e 167.995 registados em 2021.

Por categoria, "as habitações existentes registaram uma redução de 0,1% no número e um aumento de 11,6% no valor das transações". Relativamente às habitações novas, observou-se um aumento de 8,5% no número de transações e de 18,2% no valor", indica o INE.


Notícia atualizada às 12h26

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