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Rendas baixaram quase 10% em Lisboa durante a pandemia e 5% no resto do país
Os preços de arrendamento de casas sofreram uma queda de quase dois dígitos na capital, sendo que a média da descida em todo o país foi de 5%, de acordo com o Idealista.
Na capital do país, o preço do arrendamento de casas caiu 9,6% em março de 2021, face ao mesmo mês do ano passado. Contudo, é Leiria que lidera as quedas entre as capitais de distrito (-18,6%), e Braga (-9,5%) surge na terceira posição.
O preço de arrendamento desceu em 6 capitais de distrito, e aumentou em Castelo Branco e Setúbal (13% em ambas as cidades), Ponta Delgada (11,6%), Coimbra (11,2%), Viseu (7,8%), Funchal (3,9%) e Faro (1,6%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa, com o preço por metro quadrado a tocar nos 13,6 euros. Porto (10,6 euros) e Funchal (8,4 euros) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (4,6 euros), Leiria (4,9 euros) e Viseu (5,2 euros).
Em todo o país, os custos de arrendar casa sofreram uma redução de 5,1% neste período de um ano, marcado pela pandemia da covid-19. Segundo o índice de preços do idealista, no final do mês de março deste ano, arrendar casa tinha um custo de 11 euros por metro quadrado. Já em relação à variação trimestral, a descida foi de 1,7%.
Em termos regionais, os preços das casas para arrendar desceram em toda a Área Metropolitana de Lisboa (-6,4%), no Algarve (-2,7%) e no Norte (-1,3%). Por outro lado, foi na Região Autónoma dos Açores que se assistiu a uma maior subida dos preços (19%), seguida pelo Centro (4,7%), Região Autónoma da Madeira (4,6%) e Alentejo (2,1%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 12,6 euros por metro quadrado, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Norte (9,3 euros), Algarve (9,1 euros), e Região Autónoma da Madeira (8,3 euros). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (6,3 euros), o Alentejo (7,1 euros) e a Região Autónoma dos Açores (7,3 euros) que são as regiões mais baratas.
Se avaliarmos o distrito, as maiores descidas durante a pandemia tiveram lugar em Viana do Castelo (-8,8%), Lisboa (-7,2%), Braga (-6,8%), Leiria (-5,2%), Faro (-2,7%) e Porto (-2,2%). No sentido contrário, subiram em Viseu (20,8%), Ilha de São Miguel (19,5%), Vila Real (11,5%) e Coimbra (6,5%). Seguem-se na lista Santarém (4,2%), Ilha da Madeira (4%), Aveiro (3,8%), Setúbal (1,1%) e Castelo Branco (0,9%).