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Quase 20% das casas em Portugal demoram menos de um dia a ser alugadas

Preço tem influência na velocidade a que as habitações "desaparecem". Estudo aponta que 28% das casas arrendadas em menos de 24 horas custavam abaixo de 750 euros por mês.

Governo assegura que proprietários não serão prejudicados.
João Cortesão
16 de Novembro de 2022 às 10:38
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Um estudo do Idealista mostra que 19% das casas arrendadas através da plataforma em outubro estiveram menos de um dia no mercado. A conclusão surge numa altura em que alugar casa pode ser um verdadeiro problema em várias cidades do país.

O preço tem impacto na velocidade a que as casas "desaparecem", sendo que, detalha o relatório, 28% das casas arrendadas em menos de 24 horas custavam menos de 750 euros por mês. Olhando para a fasquia das casas entre os 750 e o mil euros, a percentagem desce para os 22%, e entre os mil e os 1500 euros para os 11%.

No universo dos "arrendamentos mais acessíveis", Faro concentra a maior percentagem de casas arrendadas em menos de um dia (50%), seguindo-se Lisboa (47%) e Braga (45%).

Já por cidade, é em Braga onde, total do arrendamento, existe a mais elevada percentagem de casas arrendadas em menos de um dia: 24%.

"Segue-se Lisboa (18%), Coimbra (17%), Setúbal (17%) e Aveiro (17%). No Porto, 13% das casas foram arrendadas em menos de um dia e, em Faro, 12% esteve menos de 24 horas no mercado", acrescenta a empresa num comunicado enviado às redações. 


A percentagem de "arrendamentos expresso" vai reduzindo à medida que os intervalos de preço sobem, sendo que Lisboa lidera nas casas com preços entre 750 e mil euros: 26% das casas entre esse valor foram arrendadas em menos de um dia na capital portuguesa. "Segue-se Braga, com 21%, Porto, 20%, Setúbal, 18%, Aveiro, 17%, Faro e Coimbra, ambas com 12%", detalha o Idealista.

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