Foi uma das operações mais controversas de 2018, com acusações de despejos de inquilinos. A Fidelidade vendeu um portefólio de 271 imóveis, dos quais cerca de 70% eram para fins residenciais, ao fundo norte-americano Apollo por um valor de cerca de 425 milhões de euros.

O Novo Banco vendeu em outubro o portefólio Viriato, composto por nove mil imóveis avaliados em 700 milhões de euros. O negócio concretizou-se por 388,9 milhões de euros, um desconto de 45%, e o comprador foi a sociedade de investimento Anchorage Capital.

Uma das operações mais mediáticas do ano foi a venda dos terrenos da Feira Popular. A hasta pública realizada pela Câmara de Lisboa foi renhida, mas a Fidelidade viria a sair vencedora. A seguradora desembolsou 238,5 milhões de euros.

A espanhola Mabel Capital, juntamente com a britânica Jackyl, comprou em março o quarteirão no Rossio, em Lisboa, onde se situava a icónica pastelaria Suíça. A Sociedade Hoteleira Seoane (SHS) encaixou 62 milhões de euros com a venda do conjunto de imóveis.

A Seguradoras Unidas, que junta as marcas Tranquilidade, Açoreana e Logo, vendeu um portefólio de 100 imóveis, na sua maioria residenciais. Fonte do mercado referiu ao Negócios que a operação ter-se-á efetuado por um valor entre "50 e 60 milhões de euros".