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Knight Frank acredita no «despertar» do mercado imobiliário em 2003

Pedro Rutkowski, director-geral da Knight Frank sublinhou hoje que o ano de 2003 «denota algum ressurgimento em termos de ‘take up’ (ocupação)» do mercado imobiliário de Lisboa, tendo em conta o clima de incerteza económica vivido durante o ano transacto.

26 de Setembro de 2003 às 16:51
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«A todos os níveis, o ano de 2003 representa um “despertar” do mercado imobiliário», sublinhou Pedro Rutkowski a propósito da apresentação do estudo da Knight Frank sobre o mercado de escritórios em Portugal em 2002/2003.

Por outro lado, o responsável desta consultora imobiliária internacional considera que «a crescente procura, por parte dos investidores, por edifícios de prestígio tem também motivado as operações de “sale & leaseback”, no mercado de investimento».

Segundo o relatório, o “take-up” de escritórios de qualidade na Grande Lisboa diminuiu 11% em 2002, perfazendo 124.500 metros quadrados, quando comparado com 140 mil metros quadrados em 2001. Até ao final do primeiro semestre de 2003, a área transaccionada na Grande Lisboa ascendeu a cerca de 63.500 metros quadrados.

Os “prime yields” (taxas de retorno máximo do investimento) têm mantido um comportamento estável em 2002 e início de 2003 verificando-se taxas de 7,25% no «CBD» (Central Business District, zona central de Lisboa, onde são praticados os preços mais elevados) e 8% no Parque das Nações.

Comparando com 21 cidades europeias, Lisboa apresenta o quinto «yield» mais elevado, com um binómio rendibilidade-risco bastante atractivo.

Por seu turno, o mercado de escritórios do Porto é caracterizado pela sua reduzida dimensão. A oferta de qualidade é escassa, mas há espaço para crescimento, existindo uma procura potencial para absorver diversos espaços modernos e de qualidade.

As rendas médias rondam os 14 euros, por metro quadrado, por mês, num mercado que absorve, em média, cerca de 10.000 metros quadrados por ano. Estima-se que o parque de escritórios da cidade do Porto ronde os dois milhões de metros quadrados, mas apenas 10% representam escritórios de qualidade, ou seja 200 mil metros quadrados.

A Knight Frank calcula que o nível de «take-up» potencial de espaços de qualidade para o mercado do Porto possa rondar, no médio e longo prazo, 25.000 metros. O «prime yield», no Porto, varia entre 8,5% e 9%.

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