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Jackyl compra terreno em Oeiras para futuro “shopping” e escritórios

O terreno, junto a Alfragide, com 186 mil metros quadrados foi comprado por cerca de 27,7 milhões de euros e está previsto um centro comercial.

Pedro Simões/Cofina
11 de Janeiro de 2019 às 20:20
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A britânica Jackyl, gestora de fundos de investimento imobiliário, comprou, numa "joint-venture" com a Bybrook Capital, um terreno de 186 mil metros quadrados no concelho de Oeiras. O valor da aquisição foi de 25 milhões de libras (27,7 milhões de euros ao câmbio atual), segundo um comunicado da Jackyl enviado ao Negócios.


A operação terá sido um dos últimos grandes negócios no mercado português no ano passado, uma vez que foi concluída nos últimos dias de dezembro, indicou ao Negócios António Braz, diretor-geral da Gesvalt em Portugal, que colaborou na operação.


O responsável referiu que os terrenos se situam perto do centro comercial Alegro, em Alfragide, junto à rotunda onde fica o posto de gasolina do Jumbo, sendo delimitados pela Avenida João Paulo II. E o que vai nascer nestes terrenos? "Existe um ‘masterplan’ que prevê a construção de um ‘shopping’ e unidades de escritórios e serviços", diz, mas ainda não está definido quem será o promotor. "Neste momento ainda estão a ser concluídos os projetos por parte dos arquitetos envolvidos", refere.

Esta é a segunda aquisição da Jackyl em Portugal depois da compra, por 62 milhões de euros, do quarteirão no Rossio onde se situava a histórica pastelaria Suíça, em março do ano passado.

E o "apetite" da Jackyl pelo mercado português mantém-se, encontrando-se neste momento "a analisar outros ativos", acrescentou.

A Jackyl, fundada em fevereiro de 2018, conta com quatro transações efetuadas, incluindo a compra de 39 apartamentos de luxo numa torre em Londres, com um valor total de cerca de 500 milhões de euros, indica a empresa no comunicado.

"Este foi o nosso segundo negócio em Portugal em 2018 e estou muito satisfeito", refere o fundador da Jackyl, Blake Loveless, citado no comunicado. "O nosso racional para o negócio baseou-se nos fundamentais positivos do mercado – incluindo o potencial de crescimento e valor relativo – e em características específicas deste negócio", acrescenta.

"A nossa equipa continua a procurar oportunidades únicas e interessantes na Europa que, numa base de análise de risco, são muito prometedoras", conclui.

Estreia com a pastelaria Suíça

Em março do ano passado, apenas um mês após ter sido fundada em Londres, a Jackyl estreou--se no mercado português. E fê-lo com "estrondo": comprou o quarteirão no Rossio, no coração de Lisboa, onde se situava a icónica pastelaria "Suíça", fundada em 1922. O valor pago pelos imóveis entre os números 96 e 122 foi de 62 milhões de euros. A operação foi realizada juntamente com a espanhola Mabel Capital e com o investidor Harald McPike. Estes imóveis, que se encontram degradados, deverão ser recuperados e comercializados para o setor terciário, com escritórios e comércio, indicou ao Negócios António Braz, diretor-geral da Gesvalt em Portugal. O tenista espanhol Rafael Nadal foi referido várias vezes na imprensa do país vizinho como sendo um dos acionistas da Mabel Capital, mas o antigo número 1 do ranking ATP negou, em julho, ter qualquer ligação à compra do quarteirão no Rossio.

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