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Imobiliárias querem Vistos Gold e corte do IVA da construção para 6%

Um inquérito realizado vários promotores imobiliários conclui que os cortes dos impostos e o regresso do programa dos Vistos Gold são essenciais para a recuperação do setor.

A lei foi aprovada na quinta-feira e aplica-se a partir de 1 de abril.
27 de Maio de 2020 às 11:39
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Os promotores imobiliários consideram que a redução do IVA na construção para 6% e o regresso do programa dos Vistos Gold são fundamentais para que o setor consiga recuperar da atual crise económica, segundo o inquérito Portuguese Investment Property Survey, levado a cabo pela Confidencial Imobiliário. 

"Mesmo no contexto da atual pandemia, os promotores imobiliários não tencionam parar os projetos já em construção e esperaram que a atual situação tenha um impacto mais expressivo na dinâmica de vendas do que na pressão sobre os preços", pode ler-se no comunicado enviado, que adianta que  "a redução do IVA na construção para 6% é considerada como a medida mais importante para o setor" e, em segundo lugar, "é também crucial que o programa dos Vistos Gold seja relançado, mantendo o fluxo de procura internacional".

Para além destas medidas, o painel de inquiridos avança com outras medidas, "como a aplicação de isenções temporárias de alguns impostos ou permitir realizar escrituras por via digital".

De acordo com o inquérito, os promotores indicam uma probabilidade de 21% de atrasar os projetos em atual fase de construção e 43% de hipóteses de atrasar os projetos em fase de licenciamento. Apesar de ser um dos setores mais prejudicados pelo atual contexto, apenas 31% dos inquiridos olham para uma redução dos preços para manter os níveis atuais de procura.

As vendas e os preços dos imóveis tiveram um impacto negativo no primeiro trimestre deste ano e, segundo o comunicado, a tendência para os próximos três meses é semelhante, com novas quedas dos preços em perspetiva no segundo trimestre. 

Numa perspetiva anual, o mercado antecipa uma descida de 8,4% nos preços e uma diminuição de 15,7% nas vendas.

"No atual contexto, o quadro económico é agora visto como o principal obstáculo ao setor (índice de pressão de 85%), claramente aumentando face aos 45% do índice registados no trimestre anterior", diz o resultado do inquérito. Contudo, "por um lado positivo, os promotores consideram que a ausência de riscos políticos em Portugal é um fator que poderá ajudar à dinâmica do mercado".
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