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Governo cria instrumentos para financiar reabilitação urbana e eficiência energética
Os fundos comunitários vão ceder 613 milhões de euros mas o Governo espera que o raio de abrangência dos fundos que venham a ser criados possa ser superior a 3 mil milhões de euros.
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O Executivo criou novos mecanismos de financiamento da reabilitação urbana e da eficiência energética, tendo como base fundos comunitários que o país está a receber até 2020, segundo foi anunciado por vários ministros na conferência de imprensa que se segue após a reunião do Conselho de Ministros.
O Governo aprovou "o modelo de gestão e de acompanhamento, na área de reabilitação urbana e eficiência energética, de instrumentos financeiros que serão articulados com fundos do Banco Europeu de Investimento e da banca e que terão como efeito atingir 3 mil milhões de euros disponíveis", indicou Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, acrescentando que um terço do edificado português está em situação de degradação e que precisa de intervenção.
A expectativa do Executivo é a de que a utilização de 613 milhões de euros dos fundos comunitários (reembolsáveis), no âmbito do Portugal 2020, possa vir a representar um investimento global de 3.065 milhões de euros. O efeito multiplicador passa pela dotação por parte do Banco Europeu de Investimento ou por bancos tradicionais, com os quais será agora necessário discutir, e pelos promotores dos projectos.
No caso da eficiência energética, a gestão do fundo estará a cargo do BEI, enquanto na reabilitação no Instruto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).
Os instrumentos financeiros são da tutela de Moreira da Silva, ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, mas vão ter como base os fundos comunitários, responsabilidade de gestão do ministro Adjunto Poiares Maduro.