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Estudantes devem ganhar 10.000 novas camas em três anos

Lisboa, Porto e Coimbra estão a atrair investimento para a abertura de residências para estudantes. As atuais 18.000 camas devem passar a 28.000 em três anos, estima a Cushman&Wakefield.

Bruno Simão/Negócios
Ana Batalha Oliveira anabatalha@negocios.pt 20 de Novembro de 2019 às 13:17

O mercado das residências para estudantes está a crescer em Portugal e, nos próximos três anos, deve ganhar 10.000 novas camas, estima a Cushman&Wakefield.

 

Desde 2016, o mercado das residências para estudantes recebeu um investimento de 71 milhões de euros, sendo que se espera ainda a concretização de algumas transações até ao final de 2019. Até ao momento, estão disponíveis 18.000 camas.

 

A contribuir para a atratividade do mercado, conta a imobiliária, está a redução das propinas das universidades, que ajudam a captar o interesse de mais estudantes tanto dentro como fora do país. Por outro lado, a afirmação das metrópoles Lisboa e Porto como cidades inovadoras e a respetiva consolidação de polos de negócios em ambas.

 

Os mercados "mais quentes" são, por esta ordem, Lisboa, Porto e Coimbra. A capital alberga 141.000 estudantes, o Porto 78.000 e Coimbra 36.000.

 

No que toca à população de estudantes em Portugal, 42% estuda numa localização afastada da cidade de origem. Os internacionais são cerca de 50.000, tendo uma preponderância de 13% no total. A maioria é proveniente de Angola, do Brasil e de França.

 

Os maiores investidores neste setor em Portugal são a WP Carey, Round Hill Capital e Nuveen. Já os operadores que se destacam são a Collegiate, Nido, Student Ville, U.Hub e Smartstudios. A Cushman diz que estes operadores, para além de se terem estabelecido no mercado, têm "planos ambiciosos de crescimento".

 

Face à atual evolução do mercado, "considerações em torno da acessibilidade em termos financeiros e da tipologia destes produtos vão ter de estar mais em foco", conclui a Cushman no corpo do estudo.

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