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Cushman&Wakefield: 2013 foi pior ano de sempre nas transacções de escritórios
O ano de 2013 foi o pior de sempre para os escritórios, com apenas 62 mil metros quadrados transaccionados até Novembro na Grande Lisboa e a desocupação a atingir um novo máximo de 12,5%, segundo a consultora Cushman&Wakefield.
O Parque das Nações e o Corredor Oeste foram as zonas que registaram uma taxa de desocupação mais elevada: 16 e 21%, respectivamente.
Nos próximos três anos, a consultora especializada em serviços de imobiliário estima que a oferta atinja um novo mínimo de apenas 70.000 metros quadrados.
No sector do retalho, confirmou-se igualmente a estagnação da oferta nos conjuntos comerciais, mantendo-se o comércio de rua como a excepção, já que se tornou "cada vez mais atractivo".
No segmento industrial, a procura foi "muito reduzida" e os proprietários mostraram-se "mais flexíveis na negociação de novos contratos".
A Cushman&Wakefield adianta que a actividade logística tem sido condicionada pelas "quebras no volume de negócios de retalho e ausência de financiamento às empresas", mas espera que o aumento das exportações impulsione o sector em 2014, sobretudo nos eixos portuários.
Apesar da retracção de empresas e lojistas se ter mantido em 2013, o mercado de investimento revelou-se mais atractivo, com o volume de investimento no sector comercial a quase triplicar o valor de 2012, ultrapassando os 300 milhões de euros.