Notícia
Credores da Country Garden votam sobre incumprimento do gigante chinês
Alguns credores da imobiliária Country Garden propuseram que a empresa declare incumprimento de uma obrigação contraída em yuan, o que levanta novamente receios sobre a saúde do setor na China.
Alguns credores da Country Garden propuseram que a imobiliária chinesa deixe de pagar os juros de uma obrigação contraída em yuan, avança a Bloomberg esta quinta-feira, o que volta a levantar receios sobre a saúde do setor na China.
Um conjunto de investidores que afirmam deter 10,5% de uma obrigação em yuan com vencimento a 4 de setembro, propuseram que fosse declarada em situação de incumprimento.
A proposta veio no contexto do corte, por parte da Moody's Investors Service, da notação da dívida da Country Garden em três níveis, para Caa1, no início deste mês. Segundo o prospeto das obrigações em questão, um corte de dois níveis por uma empresa de "rating" permite que os detentores de obrigações convoquem uma reunião para decidir sobre o cumprimento do pagamento.
Os investidores que subscreveram a dívida a longo prazo vão votar até às 14h GMT de quinta-feira (15h em Lisboa) se a empresa vai seguir em frente com a proposta de incumprimento ou adiar o pagamento de 3,9 mil milhões de yuan (490 milhões de euros) para 2026, uma proposta feita pela própria Country Garden. Além disso, em cima da mesa vai estar ainda um possível alargamento do período de tolerância do pagamento a 40 dias.
Todas as medidas terão que contar com o apoio de credores que detenham pelo menos 50% do total da obrigação para que seja aprovada.
As notícias chegaram um dia depois de a empresa ter divulgado um prejuízo recorde de 48,9 mil milhões de yuan, o equivalente a 6,17 milhões de euros no primeiro semestre.
As notícias abrem novamente a ferida da crise imobiliária chinesa que começou com o incumprimento por parte da Evergrande em 2021, depois de um esforço por parte do governo chinês para travar o crescimento alimentado pela contração de dívida e por tentar controlar a especulação imobiliária, o que levou a uma crise de liquidez no setor.
Um conjunto de investidores que afirmam deter 10,5% de uma obrigação em yuan com vencimento a 4 de setembro, propuseram que fosse declarada em situação de incumprimento.
Os investidores que subscreveram a dívida a longo prazo vão votar até às 14h GMT de quinta-feira (15h em Lisboa) se a empresa vai seguir em frente com a proposta de incumprimento ou adiar o pagamento de 3,9 mil milhões de yuan (490 milhões de euros) para 2026, uma proposta feita pela própria Country Garden. Além disso, em cima da mesa vai estar ainda um possível alargamento do período de tolerância do pagamento a 40 dias.
Todas as medidas terão que contar com o apoio de credores que detenham pelo menos 50% do total da obrigação para que seja aprovada.
As notícias chegaram um dia depois de a empresa ter divulgado um prejuízo recorde de 48,9 mil milhões de yuan, o equivalente a 6,17 milhões de euros no primeiro semestre.
As notícias abrem novamente a ferida da crise imobiliária chinesa que começou com o incumprimento por parte da Evergrande em 2021, depois de um esforço por parte do governo chinês para travar o crescimento alimentado pela contração de dívida e por tentar controlar a especulação imobiliária, o que levou a uma crise de liquidez no setor.