Notícia
Savannah altera projeto de mina de lítio para reduzir impacto ambiental
Apesar das alterações introduzidas no projeto da Mina do Barroso, em Boticas, não está prevista pela empresa uma redução na atividade de extração de lítio e produção de espodumena.
20 de Dezembro de 2022 às 13:49
A Savannah Resources anunciou esta terça-feira que está a "otimizar" o seu projeto de exploração de lítio em Boticas para responder às mais recentes preocupações levantadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), de modo a reduzir o impacto ambiental global na região.
Apesar das novas alterações introduzidas no projeto, não está prevista uma redução na atividade de extração de lítio e produção de espodumena.
A empresa de mineração britânica, que tem como objetivo explorar a mina de lítio em Covas do Barroso, concelho de Boticas, distrito de Vila Real, informou, no início de julho, que foi notificada pela APA para reformular o projeto, antes da emissão da Declaração de Impacte Ambiental (DIA). O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da mina do Barroso esteve em consulta pública entre abril e julho de 2021.
Sem detalhar quais são as mudanças face ao projeto original, a Savannah referiu, em comunicado, que desenvolveu "um 'layout' atualizado do projeto e um plano de minas"que, em colaboração com a sua equipa de engenheiros e consultores ambientais, locais e internacionais.
A empresa diz acreditar que estas alterações possam "responder às preocupações levantadas pela APA e pelo seu comité de avaliação, reduzindo ao mesmo tempo o impacto ambiental global do projeto".
"Não se espera que as alterações tenham um impacto negativo no volume ou na qualidade da produção prevista de espodumena", realçou ainda a empresa, sublinhando que neste momento estão a ser levadas a cabo as "revisões dos documentos do EIA". A Savannah espera conseguir submeter a nova proposta á APA durante o primeiro trimestre de 2023, e "antes do prazo limite a 17 de março".
"Temos continuado a trabalhar de perto com a APA para encontrar soluções para as preocupações que levantaram sobre o EIA original da Savannah", afirmou em comunicado o diretor executivo (CEO) da Savannah Resources, Dale Ferguson, sublinhando a "atitude positiva" da APA "enquanto procuramos otimizar o projeto e reduzir o seu impacto ambiental na região".
O responsável acrescentou que a equipa da Savannah tem "trabalhado arduamente nas revisões necessárias", e disse estar "muito satisfeito com o 'layout' atualizado do projeto e com o plano da mina" criado.
Após a apresentação do EIA atualizado, prevista para março de 2023, a APA terá um máximo de 50 dias úteis para realizar a sua análise e emitir uma decisão da DIA.
A mina do Barroso situa-se em área das freguesias de Dornelas e Covas do Barroso e está prevista uma exploração de lítio e outros minerais a céu aberto. A área de concessão prevista é de 593 hectares.
A exploração mineira é contestada localmente, tendo sido criada a associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso que tem alertado para consequências da mina a nível "dos consumos de água, da proximidade da aldeia, das cortas a céu aberto e das escombreiras".
Apesar das novas alterações introduzidas no projeto, não está prevista uma redução na atividade de extração de lítio e produção de espodumena.
Sem detalhar quais são as mudanças face ao projeto original, a Savannah referiu, em comunicado, que desenvolveu "um 'layout' atualizado do projeto e um plano de minas"que, em colaboração com a sua equipa de engenheiros e consultores ambientais, locais e internacionais.
A empresa diz acreditar que estas alterações possam "responder às preocupações levantadas pela APA e pelo seu comité de avaliação, reduzindo ao mesmo tempo o impacto ambiental global do projeto".
"Não se espera que as alterações tenham um impacto negativo no volume ou na qualidade da produção prevista de espodumena", realçou ainda a empresa, sublinhando que neste momento estão a ser levadas a cabo as "revisões dos documentos do EIA". A Savannah espera conseguir submeter a nova proposta á APA durante o primeiro trimestre de 2023, e "antes do prazo limite a 17 de março".
"Temos continuado a trabalhar de perto com a APA para encontrar soluções para as preocupações que levantaram sobre o EIA original da Savannah", afirmou em comunicado o diretor executivo (CEO) da Savannah Resources, Dale Ferguson, sublinhando a "atitude positiva" da APA "enquanto procuramos otimizar o projeto e reduzir o seu impacto ambiental na região".
O responsável acrescentou que a equipa da Savannah tem "trabalhado arduamente nas revisões necessárias", e disse estar "muito satisfeito com o 'layout' atualizado do projeto e com o plano da mina" criado.
Após a apresentação do EIA atualizado, prevista para março de 2023, a APA terá um máximo de 50 dias úteis para realizar a sua análise e emitir uma decisão da DIA.
A mina do Barroso situa-se em área das freguesias de Dornelas e Covas do Barroso e está prevista uma exploração de lítio e outros minerais a céu aberto. A área de concessão prevista é de 593 hectares.
A exploração mineira é contestada localmente, tendo sido criada a associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso que tem alertado para consequências da mina a nível "dos consumos de água, da proximidade da aldeia, das cortas a céu aberto e das escombreiras".