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Regulador brasileiro aprova redução tarifária da EDP Escelsa

O novo tarifário da EDP Escelsa entra em vigor esta semana e tem a duração de um ano. A participada brasileira da EDP comercializa energia no estado do Espírito Santo, onde tem mais de 1,5 milhões de clientes.

O Haitong avalia as acções da EDP em 3,35 euros, o que implica um potencial de valorização 19%. A recomendação é de comprar.

O banco de investimento assinala que a EDP está a negociar com “múltiplos muito atractivos”, apesar dos factores favoráveis que deverão impulsionar os resultados no segundo semestre, tais como as boas condições na geração de energia e a valorização do real. Se a avaliação da EDP tivesse em conta os preços-alvo da Haitong para a EDP Renováveis e EDP Brasil, e não as cotações actuais, a avaliação da EDP seria de 3,63 euros.

O Haitong destaca que a cotada liderada por António Mexia está exposta ao risco soberano de Portugal, pelo que um agravamento nos “spreads” da dívida portuguesa “terá um impacto negativo na acção”. Isto apesar de a EDP estar a reduzir o endividamento, o custo da dívida (30 pontos base entre 2016 e 2018) e ter as suas necessidades de financiamento cobertas até 2019.
Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 02 de Agosto de 2016 às 22:59
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As tarifas da EDP Escelsa no Brasil vão diminuir em média 2,8%. O reajuste tarifário da participada brasileira da EDP foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e divulgado esta terça-feira, 2 de Agosto, pela eléctrica liderada por António Mexia.

Esta tarifa entra em vigor a 7 de Agosto e tem a duração de um ano, sublinha o comunicado divulgado na CMVM.

"Em relação à tarifa actualmente aplicada, o efeito médio a ser percebido pelos consumidores do mercado regulado será de uma redução de 2,8%, em função da redução dos custos com energia no Brasil, fruto da queda do nível médio de preços", segundo a ANEEL.


No processo de Revisão Tarifária Periódica, que se dá a cada três anos na EDP Escelsa, a ANEEL recalcula os custos regulatórios passíveis de gestão pela distribuidora (Parcela B) que incluem: (i) os custos operacionais e (ii) os custos do capital (remuneração e depreciação).

 

Já os custos não passíveis de gestão (Parcela A), que englobam a energia comprada de geradoras, o transporte da energia, os encargos sectoriais e os ajustes financeiros, são actualizados com base na variação de preços verificada nos 12 meses anteriores e projecção para os 12 meses subsequentes.

A EDP no Brasil está presente no mercado de distribuição de electricidade através da EDP Bandeirante, no estado de São Paulo, e da EDP Escelsa, no estado do Espírito Santo.

 

A EDP Escelsa presta serviço a uma população de 3,2 milhões de habitantes em 70 dos 78 municípios estaduais do estado do Espírito Santo.

A casa mãe da Escelsa - a Energias do Brasil, detida em 51% pela EDP - angariou um total de 1,5 mil milhões de reais (418 milhões de euros) no aumento de capital que ficou concluído a 8 de Julho.

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