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Qatar vai produzir mais gás para substituir Rússia

País prever fornecer ao mercado cerca de 65 milhões de toneladas adicionais de GNL por ano.

Os preços do gás natural ainda têm um forte potencial de subida este ano. A queda dos inventários, o frio e a forte procura são grandes “triggers”.
Osman Orsal/Reuters
30 de Outubro de 2022 às 14:46
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O Qatar, um dos maiores exportadores mundiais de gás natural liquefeito (GNL), anunciou hoje estar a trabalhar para fornecer 65 milhões de toneladas de gás adicionais por ano, mediante de um aumento da capacidade de produção das suas jazidas.

"A QatarEnergy continua a trabalhar com os seus parceiros para fornecer ao mercado cerca de 65 milhões de toneladas adicionais de GNL por ano dos projetos North Field (no Qatar) e Golden Pass, nos Estados Unidos", disse o ministro da Energia do Qatar , Saad al Kaabi, citado num comunicado.

O objetivo é "satisfazer a crescente procura por energia mais limpa e de baixo carbono e melhorar a segurança energética dos clientes em todo o mundo", acrescentou.

Al Kaabi fez esta declaração após assinar um acordo com a empresa norte-americana ConocoPhillips para a expansão do Campo Norte-Sul, que inclui duas enormes linhas de produção de GNL com capacidade total de 16 milhões de toneladas por ano.

"Como enfatizamos anteriormente, estas quantidades, que serão produzidas através dos projetos de expansão, serão as mais baixas do mundo em termos de emissões de carbono graças às tecnologias de captura e sequestro de carbono, que terão um papel importante no apoio à transição para energias limpas", referiu ainda o ministro.

O Qatar anunciou nos últimos meses acordos de parceria com empresas como a Shell, ExxonMobil e TotalEnergies para a expansão dos seus principais campos de gás Campo Norte e Campo Norte-Sul, com os quais diz esperar aumentar a sua produção anual de 77 para 110 milhões de toneladas.

O Qatar, segundo maior exportador de gás do mundo, é um dos países com os quais a União Europeia espera substituir as exportações russas de gás, face a eventuais sanções na sequência da guerra na Ucrânia.

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