Notícia
"Portugal tem potencial para ser produtor e exportador de gases renováveis a partir de Sines", diz Governo
Duarte Cordeiro garantiu que "Sines é um grande projeto estruturante para o país, para posicionar Portugal e permitir que tenha relevância a nível internacional na substituição de combustíveis fósseis".
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, afirmou esta quarta-feira que o Governo tem 715 milhões de euros, nos próximos cinco anos, do Plano de Recuperação e Resiliência para investir nas várias áreas que coordena, "com capacidade para reforçar" este envelope, caso seja necessário.
No seu discurso de abertura na Electric Summit, uma iniciativa do Jornal de Negócios, Sábado e CMTV em parceria com a Galp, o governante garantiu que "Portugal tem potencial para se tornar num produtor e exportador europeu de referência" dos gases renováveis do fututo, como o hidrogénio verde, mas também, o amoníano, o metanol e o biometano, entre outros. Tudo espalhado em vários projetos pelo país, mas concentrado sobretudo numa região que será decisiva.
"Sines é um grande projeto estruturante para o país, para posicionar Portugal e permitir que tenha relevância a nível internacional na substituição de combustíveis fósseis", disse Duarte Cordeiro, já depois de ter sido interrompido durante largos minutos por jovens ativistas climáticos, que se manifestaram contra a empresa promotora do evento, a Galp, e tambem contra as políticas energéticas e ambientais do governo, antes de serem removidos da sala pelas forças policiais.
Andy Brown, o CEO da Galp, garantiu mesmo que a empresa poderá estar já no próximo ano, em 2023, a produzir hidrogénio verde em Sines. O responsável não esconde a ambição. "A Galp quer ser líder no hidrogénio em Portugal", assume, mas deixa um alerta sério aos municípios e ao Governo: "Precisamos de acesso a energia renovável barata e isso só vai acontecer se as autarquias e o Governo facilitarem as regras do licenciamento, para que tudo ande mais rápido".
A primeira meta Galp para Sines são 600 MW de capacidade de eletrolisadores, que permitirão descarbonizar a refinaria que hoje produz combustíveis fósseis, e que no futuro estará a produzir amoníaco verde, para navios e transporte marítimo, e também jet fuel descarbonizado para a aviação, duas oportunidades de negócio que a Galp quer aproveitar. Até 2030, esta capacidade crescerá até 1GW.
Na visão do ministro, o porto de águas profundas de Sines pode já, a curto prazo, "ajudar a preencher lacunas" e ter um papel importante na substituição do gás russo como fornecedor de vários países do centro e norte da Europa, como a Polónia, que já mostou o seu interesse, e até a Alemanha, onde o primeiro-ministro António Costa esteve na semana passada a tentar convencer o chanceler alemão desta ideia, precisamente. No entanto, Berlim ainda não sinalizou interesse no Gás Natural Liquefeito que pode chegar aos seus portos vindo de Sines.
No seu discurso de abertura na Electric Summit, uma iniciativa do Jornal de Negócios, Sábado e CMTV em parceria com a Galp, o governante garantiu que "Portugal tem potencial para se tornar num produtor e exportador europeu de referência" dos gases renováveis do fututo, como o hidrogénio verde, mas também, o amoníano, o metanol e o biometano, entre outros. Tudo espalhado em vários projetos pelo país, mas concentrado sobretudo numa região que será decisiva.
Andy Brown, o CEO da Galp, garantiu mesmo que a empresa poderá estar já no próximo ano, em 2023, a produzir hidrogénio verde em Sines. O responsável não esconde a ambição. "A Galp quer ser líder no hidrogénio em Portugal", assume, mas deixa um alerta sério aos municípios e ao Governo: "Precisamos de acesso a energia renovável barata e isso só vai acontecer se as autarquias e o Governo facilitarem as regras do licenciamento, para que tudo ande mais rápido".
A primeira meta Galp para Sines são 600 MW de capacidade de eletrolisadores, que permitirão descarbonizar a refinaria que hoje produz combustíveis fósseis, e que no futuro estará a produzir amoníaco verde, para navios e transporte marítimo, e também jet fuel descarbonizado para a aviação, duas oportunidades de negócio que a Galp quer aproveitar. Até 2030, esta capacidade crescerá até 1GW.
Na visão do ministro, o porto de águas profundas de Sines pode já, a curto prazo, "ajudar a preencher lacunas" e ter um papel importante na substituição do gás russo como fornecedor de vários países do centro e norte da Europa, como a Polónia, que já mostou o seu interesse, e até a Alemanha, onde o primeiro-ministro António Costa esteve na semana passada a tentar convencer o chanceler alemão desta ideia, precisamente. No entanto, Berlim ainda não sinalizou interesse no Gás Natural Liquefeito que pode chegar aos seus portos vindo de Sines.