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Oliren já alienou a participação que detinha na REN

A empresa portuguesa Oliren, que tinha como objectivo sair do capital da REN, deixou de deter qualquer acção na empresa liderada por Rodrigo Costa depois de ter concluído a alienação através de uma colocação acelerada de acções.

O Haitong avalia as acções da REN em 3,20 euros, o que implica um potencial de valorização 20%. A recomendação é de comprar.

A empresa que gere a rede energética em Portugal continua a transaccionar em bolsa a desconto face às suas congéneres, refere o Haitong, que destaca a avaliação “atractiva” da REN, que paga um “dividendo seguro”.

O banco de investimento assinala que o desconto da REN face às congéneres alargou-se em 2014 e permanece perto de máximos históricos ao nível do rácio EV/EBITDA. O Haitong  destaca que está prestes a chegar à maturidade uma obrigação com custos elevados, pelo que a descida dos custos financeiros deverá contribuir para um crescimento acima de 10% nos lucros em 2017. “Actualmente, o maior risco que vemos na REN é o alargamento da taxa extraordinária sobre os activos energéticos”, refere o “research”.
Miguel Baltazar
Negócios 27 de Novembro de 2015 às 22:31
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Em comunicado enviado esta sexta-feira, 27 de Novembro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a REN - Redes Energéticas Nacionais informou o regulador financeiro de que a Oliren deixou de deter qualquer participação na empresa.

 

A REN revela ter hoje recebido a informação relativa à alienação feita pela Oliren, através de uma colocação acelerada, de um total de 26.700.000 acções ordinárias, representativas de 5% do capital social da empresa liderada por Rodrigo Costa, numa operação que foi concluída a 5 de Novembro, sublinha o comunicado enviado ao regulador.

 

Foi precisamente na sequência desta operação que a Oliren, uma empresa portuguesa sediada em Braga, que em 2006 ficara com uma participação de 15% da REN então pertencente à EDP, atingiu o objectivo de sair do capital da Rede Eléctrica Nacional.

 

"Assim, no dia 6 de Novembro de 2015, após a conclusão da alienação mediante o processo de 'accelerated bookbuilding' acima referido, a Oliren, SGPS, S.A. deixou de deter qualquer acção da REN", resume o comunicado.

 

A 5 de Novembro, o Novo Banco informou que iria vender, em nome da Oliren, 5% da REN através de uma colocação acelerada de acções. Logo no dia seguinte, a 6 de Novembro, o banco que ficou com os "activos bons" do BES anunciou que a operação tinha sido concluída

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