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Ministro da Economia: desconto nos combustíveis vai ter "efeitos positivos"
Manuel Caldeira Cabral aplaudiu a intenção do Governo de criar descontos para as transportadoras de mercadorias em postos de gasolina em três zonas de fronteira com Espanha e nas antigas SCUT do interior.
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O ministro da Economia elogiou a intenção do Governo de avançar com descontos no gasóleo para as empresas de transportes de mercadorias em zonas da fronteira. "Esta medida está em discussão, está em análise. Tem aspectos muito positivos", disse Manuel Caldeira Cabral esta quarta-feira, 20 de Abril, na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas na Assembleia da República. O ministro sublinhou que esta medida pode vir a ter "efeitos positivos" tanto na receita fiscal como nas empresas.
A declaração do ministro da Economia ocorreu após o deputado social democrata Virgílio Macedo ter acusado o Governo de criar "portugueses e empresas de primeira e de segunda" ao querer introduzir preços mais baratos de combustível somente em algumas regiões do país.
A declaração do ministro da Economia ocorreu após o deputado social democrata Virgílio Macedo ter acusado o Governo de criar "portugueses e empresas de primeira e de segunda" ao querer introduzir preços mais baratos de combustível somente em algumas regiões do país.
"É inacreditável esta pseudo-solução, este tratamento diferencial", afirmou Virgilio Macedo, apontando que a medida vai estabelecer diferentes preços para diferentes agentes económicos. Manuel Caldeira Cabral lembrou, porém, que "já existem grupos profissionais que têm acesso a diferentes preços", tal como os agricultores.
O Governo anunciou esta semana que vai criar descontos para as transportadoras de mercadorias em postos de gasolina em três zonas de fronteira com Espanha e nas antigas SCUT do interior.
No final de uma reunião com as associações que representam as empresas de transporte de mercadorias (ANTRAM e ANTP), Eduardo Cabrita disse à agência Lusa que foi analisada a evolução dos preços dos combustíveis, tendo em conta uma primeira actualização do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) em Maio, adiantando que "se fosse hoje, haveria uma descida", mas que será feita uma avaliação "nas próximas semanas".
