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Mexia afasta fusão de ativos da EDP no Brasil com CTG
O presidente executivo da EDP assegura que a fusão dos negócios que a elétrica e a chinesa têm no Brasil se trata de “especulação”.
O cenário de fusão dos ativos da EDP no Brasil com a China Three Gorges (CTG) foi afastado pelo presidente executivo da elétrica. Instado a comentar a noticia da Bloomberg, que dava conta desse negócio, António Mexia referiu que se trata de "especulação".
"Acho que a nossa posição foi muito clara: Não há nenhuma conversa sobre esse assunto. Portanto, não temos nada a dizer porque isto tudo resulta, aliás, muitas vezes de especulação", disse o gestor à margem da audição no Parlamento sobre o caso Fridão.
Questionado sobre se não havia mesmo conversações nesse sentido, António Mexia relembrou que têm "uma parceria com a CTG. E aquilo que foi dito ao mercado em março na atualização do plano estratégico está exatamente no mesmo ponto".
A Bloomberg noticiou na terça-feira que os chineses da China Three Gorges (CTG) pretendem avançar com o negócio de fusão dos ativos que as duas companhias controlam no Brasil.
Segundo a agência de notícias, que cita fontes próximas do processo, a CTG pode vir a controlar a empresa que resultar da fusão entre a Energias do Brasil e os ativos do setor energético que os chineses controlam naquele país.
A Bloomberg deu conta que esta possível operação está ainda numa fase inicial, mas que a CTG e a EDP podem seguir caminhos diferentes.
A CTG controla 23% do capital da EDP e falhou o objetivo de controlar a maioria do capital dado que a OPA não chegou ao fim. Ainda antes de ser conhecido este desfecho, já a agência Reuters noticiava que a EDP poderia propor a criação de uma joint venture com os chineses para o mercado brasileiro.