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Manso Neto: “Que eu saiba não se abriram garrafas de champanhe” com a saída de Henrique Gomes

O administrador da EDP refuta que a saída de Henrique Gomes do Governo não esteve relacionada com o tema dos CMEC. E confirma que a redacção do “draft” dos CMEC foi pedida pelo Governo em 2006.

Lusa
18 de Dezembro de 2018 às 16:37
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João Manso Neto confirmou o envio de uma proposta legislativa para a passagem dos CAE para CMEC em 2006, na altura do Governo de Sócrates. O "draft" foi pedido pelo Governo à data, esclareceu o administrador da EDP em resposta à pergunta do PSD sobre se a redacção da proposta tinha partido da eléctrica ou do Executivo.

 

O gestor, que está a ser ouvido na comissão de inquérito às rendas da energia,  referiu que o pedido surgiu após uma reunião com o então secretário de Estado da Indústria Castro Guerra.  "Acho que nos foi pedido para fazer isso", disse.

 

Questionado pelo deputado do PS, Hugo Costa, sobre se se abriram garrafas de champanhe na EDP para comemorar a saída de Henrique Gomes do Governo, em 2012, Manso Neto refutou essa ideia. "Que eu saiba não se abriram garrafas de champanhe na EDP". "Segundo", continuou, "trabalhámos com  o engenheiro Henrique Gomes na elaboração de um diagnóstico para o sector. Agora, porque é que ele se demitiu? Não tem nada a ver com isto", referiu.

 

Então porque-é que o ex-ministro Álvaro Santos Pereira  fez essa afirmação?", questionou o deputado. "Tem de lhe perguntar", disse Manso Neto.  

 

Henrique Gomes bateu com a porta após nove meses de assumir o cargo. O antigo secretário de Estado defendia a introdução de uma contribuição especial sobre as rendas excessivas na produção regulada de energia e a sua proposta foi inviabilizada pelo Governo.

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