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Mais de 6.000 aceitaram sair da Petrobras

O número corresponde a cerca de metade dos 12 mil trabalhadores considerados elegíveis para o programa de desvinculação voluntária da petrolífera pública. Até ao fim do mês ainda pode crescer.

Bloomberg
25 de Agosto de 2016 às 23:28
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O programa de rescisões por mútuo acordo lançado pela petrolífera brasileira Petrobras, cujo nome esteve envolvido no caso Lava-jato e que nos últimos meses sentiu o impacto negativo dos preços do petróleo, registou a adesão de 6.100 trabalhadores.


Estes ainda não são números definitivos, explica a agência Reuters, uma vez que o período para saídas voluntárias só encerra no fim deste mês e até lá são esperadas mais adesões. Cerca de um quinto dos trabalhadores (em torno de 12.000 empregados) reúne as condições para aderir ao programa.


O impacto nas contas da empresa petrolífera estatatal será, no imediato, de 1.200 milhões de euros, embora ao longo dos próximos quatro anos as saídas permitam emagrecer a folha de salários em 9 mil milhões de euros.

Paralelamente a empresa tem em curso um programa de venda de activos, no valor de 15 mil milhões de dólares, que anunciou em 2015 como forma de reduzir a sua dívida de 130 mil milhões de euros, a maior na indústria petrolífera, e recuperar a confiança do mercado.

O primeiro activo alienado, no final de Julho, foi uma fatia de 66% de uma operação no pré-sal de Santos. A Statoil, que comprou a posição por 2,24 mil milhões de euros, tornou-se assim parceira da portuguesa Galp naquela concessão.


Os títulos da Petrobras encerraram a sessão desta quinta-feira a valorizar 1,43% para 14,85 reais.

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