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Mais de metade do consumo de energia até Julho foi de fontes renováveis

Desde o início do ano, 57% do total do consumo de energia foi abastecido através de fontes renováveis. O consumo de electricidade e gás natural caíram.

01 de Agosto de 2018 às 17:10
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A produção de energia a partir de fontes renováveis foi responsável por 57% do consumo em Portugal de Janeiro a Julho deste ano. Tendo em conta só o mês de Julho, representou 38%, de acordo com os dados divulgados pela REN - Redes Energéticas Nacionais.

A energia de origem hídrica foi responsável pela produção de 77% do consumo nos primeiros sete meses do ano, seguindo-se a eólica com 23%, a biomassa com 5% e a fotovoltaica com 1,5%. 

Aliás, de acordo com os mesmo dados, o índice de produtibilidade hidroeléctrica e eólica ultrapassaram a média histórica desde os registos da REN (que datam de 2001). "Desde o início do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica anual situa-se em 1,17 (média histórica igual a 1) enquanto o índice de produtibilidade eólica regista 1,03 (média histórica igual a 1)", detalha.

Já a produção não renovável abasteceu os restantes 43% do consumo, repartido pelo gás natural com 25% e pelo carvão com 18%. "O saldo de trocas com o estrangeiro é exportador, equivalendo a 7% do consumo nacional", segundo a mesma fonte.

Electricidade e gás em queda

Por sua vez, em Julho, o consumo de energia eléctrica registou uma evolução homóloga negativa pelo segundo mês consecutivo. No final do mês passado, a variação acumulada anual situa-se em 2,9%," valor que se reduz para 2,1% com correcção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis". O efeito das temperaturas abaixo dos valores normais para esta altura do ano justificam a descida.

O gás natural seguiu a mesma tendência, com uma redução do consumo de 4,9% em Julho devido, precisamente, à quebra no segmento de produção de energia eléctrica.

Tendo em conta a soma dos sete meses do ano, a redução situou-se em 7,6% face ao período homólogo, "resultado de uma contracção de 28% no mercado eléctrico, provocada pela maior disponibilidade, este ano, de fontes renováveis", detalha a REN.

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