Notícia
Lucros da Galp caem 24% em 2016
A petrolífera fechou o ano passado com um lucro de 483 milhões de euros, menos 24% do que no ano anterior.
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A Galp Energia terminou 2016 com um resultado líquido de 483 milhões de euros, o que corresponde a menos 24% do que em 2015, revela a petrolífera no comunicado emitido esta terça-feira, 21 de Fevereiro, para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Este valor supera as estimativas dos analistas do CaixaBI, que estimavam um lucro de 471 milhões de euros.
Já isolando o quarto trimestre, a petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva registou uma quebra de lucros de 18% para 121 milhões de euros, o que ficou aquém da estimativa média dos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para um valor médio de 132,4 milhões de euros.
A petrolífera já tinha reportado os dados operacionais, tendo revelado um aumento da produção de petróleo, no quarto trimestre, num período marcado pelo crescimento dos preços da matéria-prima e das margens de refinação.
O EBITDA da Galp diminuiu 8%, no acumulado do ano, para um total de 1,4 mil milhões de euros, num período em que a exploração e produção foi o único segmento a contrariar a descida, ao observar um aumento do EBITDA de 40%. Já a unidade de refinação e distribuição, bem como o segmento de gas & power registaram quedas de 26% e 18% no EBITDA, respectivamente.
Por áreas, na exploração e produção verificou-se um aumento de 48%, em 2016, na produção média working interest, com a produção de petróleo a crescer 46%. O preço médio de venda de petróleo e de gás natural diminuiu, bem como os royalties. Mas também se verificou uma redução do custo de produção.
Na refinação e distribuição registou-se uma descida da margem de refinação, uma redução das matérias-primas processadas, que "reflecte maioritariamente as paragens planeadas das refinarias em Sines e em Matosinhos ao longo do ano", e uma quebra nas vendas de produtos refinados.
Já na unidade de gas & power as vendas de gás natural diminuíram 8%, enquanto as de electricidade aumentaram 8%.
A Galp adianta que a Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CESE) "afectou negativamente os resultados em IFRS em cerca de 56 milhões de euros", sendo que deste valor, 28 milhões já tinham sido reflectidos nas contas do primeiro trimestre. "O montante relativo à CESE II atingiu também os 28 milhões de euros. A contabilização efectuada em relação à CESE decorre da estrita aplicação dos normativos contabilísticos, entendendo a Galp, com base na opinião dos mais reputados jurisconsultos nacionais, que as disposições legislativas respeitantes à CESE são violadoras da lei, não sendo os montantes em causa exigíveis", realça a petrolífera no comunicado emitido.
A Galp reduziu em 5% o investimento, em 2016, para um total de 1,2 mil milhões de euros, dos quais 85% foram alocados à unidade de exploração e produção.
Já a dívida líquida diminuiu 22,8% face ao ano anterior para um total de 1,87 mil milhões de euros.
(Notícia actualizada às 7:51 com mais informação)
Este valor supera as estimativas dos analistas do CaixaBI, que estimavam um lucro de 471 milhões de euros.
A petrolífera já tinha reportado os dados operacionais, tendo revelado um aumento da produção de petróleo, no quarto trimestre, num período marcado pelo crescimento dos preços da matéria-prima e das margens de refinação.
O EBITDA da Galp diminuiu 8%, no acumulado do ano, para um total de 1,4 mil milhões de euros, num período em que a exploração e produção foi o único segmento a contrariar a descida, ao observar um aumento do EBITDA de 40%. Já a unidade de refinação e distribuição, bem como o segmento de gas & power registaram quedas de 26% e 18% no EBITDA, respectivamente.
Por áreas, na exploração e produção verificou-se um aumento de 48%, em 2016, na produção média working interest, com a produção de petróleo a crescer 46%. O preço médio de venda de petróleo e de gás natural diminuiu, bem como os royalties. Mas também se verificou uma redução do custo de produção.
Na refinação e distribuição registou-se uma descida da margem de refinação, uma redução das matérias-primas processadas, que "reflecte maioritariamente as paragens planeadas das refinarias em Sines e em Matosinhos ao longo do ano", e uma quebra nas vendas de produtos refinados.
Já na unidade de gas & power as vendas de gás natural diminuíram 8%, enquanto as de electricidade aumentaram 8%.
A Galp adianta que a Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CESE) "afectou negativamente os resultados em IFRS em cerca de 56 milhões de euros", sendo que deste valor, 28 milhões já tinham sido reflectidos nas contas do primeiro trimestre. "O montante relativo à CESE II atingiu também os 28 milhões de euros. A contabilização efectuada em relação à CESE decorre da estrita aplicação dos normativos contabilísticos, entendendo a Galp, com base na opinião dos mais reputados jurisconsultos nacionais, que as disposições legislativas respeitantes à CESE são violadoras da lei, não sendo os montantes em causa exigíveis", realça a petrolífera no comunicado emitido.
A Galp reduziu em 5% o investimento, em 2016, para um total de 1,2 mil milhões de euros, dos quais 85% foram alocados à unidade de exploração e produção.
Já a dívida líquida diminuiu 22,8% face ao ano anterior para um total de 1,87 mil milhões de euros.
(Notícia actualizada às 7:51 com mais informação)