Notícia
Hungria assina acordo com a Gazprom para comprar mais gás aos russos
A Hungria, que em agosto importou 2,6 milhões de metros cúbicos de gás russo, poderá importar a partir de setembro até 5,8 milhões de metros cúbicos.
31 de Agosto de 2022 às 20:00
A Hungria assinou um acordo com a Gazprom para aumentar o volume de gás natural fornecido pela empresa estatal russa, elevando o teto máximo para 5,8 milhões de metros cúbicos, anunciaram hoje as autoridades húngaras.
"O Governo decidiu comprar mais gás", declarou esta quarta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Péter Szijjártó, na rede social Facebook.
"Um acordo [com a Gazprom] foi alcançado para os meses de setembro e outubro", acrescentou.
Além disso, as partes concordaram que a quantidade adicional de gás chegará à Hungria pela região sul, através do gasoduto TurkStream, que atravessa a Turquia e a Sérvia.
Dessa forma, a Hungria, que em agosto importou 2,6 milhões de metros cúbicos de gás russo, poderá importar a partir de setembro até 5,8 milhões de metros cúbicos.
Szijjártó considerou "impossível" garantir o abastecimento energético do seu país sem o gás russo.
O primeiro-ministro húngaro, o ultranacionalista Viktor Orbán, é considerado pela União Europeia (UE) como um aliado do Presidente russo, Vladimir Putin.
A decisão de aumentar as compras da Gazprom contrasta com os esforços da maioria dos outros parceiros europeus, que após a invasão russa da Ucrânia - que teve início a 24 de fevereiro - procuram reduzir a sua dependência energética do Kremlin.
De acordo com o Gabinete Regulador da Energia e Serviços Públicos da Hungria (MEKH), o gás que o país tem armazenado atualmente totaliza 3.880 milhões de metros cúbicos, volume que, correspondendo a 61% da capacidade total dos depósitos, atingiria cerca de 37% da demanda habitual num ano.
A Hungria é um dos países europeus que mais depende do gás da Rússia, já que 85% do gás que consome vem daquele país.
"O Governo decidiu comprar mais gás", declarou esta quarta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Péter Szijjártó, na rede social Facebook.
Além disso, as partes concordaram que a quantidade adicional de gás chegará à Hungria pela região sul, através do gasoduto TurkStream, que atravessa a Turquia e a Sérvia.
Dessa forma, a Hungria, que em agosto importou 2,6 milhões de metros cúbicos de gás russo, poderá importar a partir de setembro até 5,8 milhões de metros cúbicos.
Szijjártó considerou "impossível" garantir o abastecimento energético do seu país sem o gás russo.
O primeiro-ministro húngaro, o ultranacionalista Viktor Orbán, é considerado pela União Europeia (UE) como um aliado do Presidente russo, Vladimir Putin.
A decisão de aumentar as compras da Gazprom contrasta com os esforços da maioria dos outros parceiros europeus, que após a invasão russa da Ucrânia - que teve início a 24 de fevereiro - procuram reduzir a sua dependência energética do Kremlin.
De acordo com o Gabinete Regulador da Energia e Serviços Públicos da Hungria (MEKH), o gás que o país tem armazenado atualmente totaliza 3.880 milhões de metros cúbicos, volume que, correspondendo a 61% da capacidade total dos depósitos, atingiria cerca de 37% da demanda habitual num ano.
A Hungria é um dos países europeus que mais depende do gás da Rússia, já que 85% do gás que consome vem daquele país.