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Greenvolt instala central solar com 8.000 painéis na Siderurgia Nacional da Maia

A instalação desta unidade de produção de energia elétrica de origem renovável para autoconsumo vai permitir gerar 8.127 MWh anualmente.

O maior consumo de energia da Siderurgia acontece de madrugada, nas horas de super vazio que estarão a registar preços mais caros com o travão.
Rodrigo Cabrita
Bárbara Silva barbarasilva@negocios.pt 07 de Fevereiro de 2024 às 12:30
A Greenvolt anunciou esta quarta-feira a celebração de um contrato com a Megasa, através da Greenvolt Next Portugal, que permitirá à Siderurgia Nacional instalar mais de 8.000 painéis solares fotovoltaicos com uma capacidade de produção de 5,06 MWp na unidade da Maia, no Porto. Tratando-se de uma indústria eletrointensiva, com uma forte componente exportadora nacional, a instalação desta unidade de produção de energia elétrica de origem renovável para autoconsumo vai permitir gerar 8.127 MWh anualmente, suprindo parte das necessidades energéticas desta unidade de produção de varão de aço nervurado.

Com projetos para instalar também painéis solares na unidade industrial da região de Lisboa, ao longo dos últimos anos anos, a Megasa tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas que lhe permitem descarbonizar a sua atividade e reduzir os custos associados ao mercado elétrico, que têm tido forte impacto nesta indústria eletrointensiva. "As nossas fábricas são os principais pontos de consumo de eletricidade do país, pelo que estamos fortíssimamente afetados pelo incremento de custos energéticos. Assim estamos a realizar, através de investimento próprio, uma forte aposta na transição energética, apostando pelas energias renováveis, nomeadamente solar", diz Álvaro Alvarez, administrador da Megasa, em comunicado.

O responsável anunciou ainda que, "além da Maia, que agora concretizamos, temos tudo pronto e licenciado para avançar também na nossa unidade no Seixal, estando apenas a aguardar a conclusão do processo junto do poder central e local". Para o administrador da empresa, que é responsável por 700 empregos diretos e 3.500 indiretos em Portugal, bem como por um volume de exportações anuais equivalente a 1.000 milhões de euros, "este é um projeto estratégico, de futuro e necessário".

Por seu lado, para a Greenvolt, "trabalhar com a Siderurgia Nacional representa um enorme desafio, visto tratar-se de um dos maiores consumidores de energia de Portugal", diz Pedro Ramalhosa, partner cofundador da Greenvolt Next Portugal. "Com este projeto temos a possibilidade de ajudar a Megasa a reduzir a sua dependência da rede elétrica nacional. Esperamos continuar a colaborar os restantes projetos em Portugal, nomeadamente os previstos para a fábrica do Seixal ", acrescentou.

João Manso Neto, CEO da Greenvolt, sublinhou a "consciência cada vez maior dos benefícios da energia solar para autoconsumo, tanto pela poupança financeira como pelo contributo positivo para o meio ambiente, ajudando na descarbonização da economia" que já existe por parte das empresas portuguesas.
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