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Estado chinês reforça participação na EDP para 28,25%

A empresa estatal chinesa CNIC comprou mais 2% da EDP, numa operação estimada em 200 milhões, avança o Expresso.

391 – EDP - A EDP continua a ser a melhor posicionada, à frente da Galp Energia e da Jerónimo Martins. Surge na posição 391 de um total de 2000, abaixo do 349º posto obtido no ano passado. Perdeu 42 posições.
Negócios 05 de Março de 2018 às 19:31
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O Estado chinês reforçou a sua participação no capital da EDP para 28,25%. A empresa estatal CNIC detinha 3,02% da EDP e comprou mais 1,96% no final de 2017 para passar a deter 4,98% da eléctrica portuguesa, segundo o relatório e contas anual da EDP, avança o Expresso esta segunda-feira, 5 de Março.

O reforço desta posição terá custado ao Estado chinês perto de 200 milhões de euros, segundo as contas do Expresso. A República Popular da China passou assim a controlar 28,25% da empresa: 23,27% através da China Three Gorges e 4,98% através da CNIC.

Actualmente os estatutos da EDP limitam o exercício dos direitos de voto a 25%. Com esta operação, o Estado chinês passa a ter direito a maiores dividendos, mas não ganha mais poder de voto nas assembleias-gerais de accionistas da companhia.

O Estado chinês fica assim a pouco mais de cinco pontos percentuais da obrigação de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA), o que acontece quando um accionista ultrapassa a meta de um terço dos direitos de voto.

Este reforço acontece depois de em 2017 saírem várias notícias na imprensa espanhola a dar conta de um eventual interesse da Gas Natural Fenosa na EDP. Questionado sobre este negócio na apresentação anual de resultados, o presidente da EDP, António Mexia, rejeitou que estejam a ter lugar conversações nesse sentido.
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