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EDP Renováveis produziu mais 14% de electricidade em 2016

A entrada em operação de novas centrais eólicas e o aumento da produção das centrais face a 2015, ajudaram ao catapultar da produção em 2016.

O Haitong avalia as acções da EDP Renováveis em 8,00 euros, o que implica um potencial de valorização 35%. A recomendação é de comprar.

O banco de investimento assinala que a EDP Renováveis apresenta uma avaliação “muito atractiva”, estando a negociar em bolsa tendo em conta um cenário “muito pessimista”, com um crescimento nulo na capacidade instalada e um aumento de 50 pontos base no custo médio do capital. Trata-se de uma avaliação “injustificada, pois acreditamos que a acção deve começar a apresentar uma melhor prestação assim que as notícias nos Estados Unidos confirmarem que não era tão más como o esperado”.

O Haitong considera que o mercado reagiu de forma exageradamente negativa aos riscos regulatórios nos Estados Unidos devido à vitória de Donald Trump nas eleições. “Dado que a regulação nos Estados Unidos advém de três fontes (Presidente, Congresso e Estados) e pelo menos duas não mudaram, acreditamos que o risco regulatório é mais baixo do que está a ser apreendido pelo mercado”, acrescenta.
Miguel Baltazar/Negócios
24 de Janeiro de 2017 às 17:50
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A EDP Renováveis produziu mais 14% de electricidade em 2016 face ao ano anterior, num total de 24,5 terawatts hora (TWh). A produção foi catapultada pela entrada em operação de novas centrais, assim como pelas centrais eólicas terem produzido durante mais horas ao longo do ano.

Destaque para o aumento da produção de electricidade em Portugal, que cresceu 53% para os 3.047 gigawatts hora (GWh). Esta subida aconteceu à boleia da consolidação dos activos do consórcio Eneop, que produziram mais 1 TWh face a 2015, e também pelo aumento do factor de utilização de 27% para 28%.

A maioria da geração de electricidade da EDP Renováveis teve lugar na região da América do Norte (51% do total da produção) e na Europa (46%).

No maior mercado da EDP Renováveis, os Estados Unidos, a produção subiu 13% e atingiu os 12.501 gigawatts hora (GWh), com o factor de utilização a crescer de 32% para 33%.

Em Espanha, a produção subiu 2% para 4.926 GWh, com o factor de utilização a manter-se nos 26%. Já no resto da Europa, sem Portugal e Espanha, a produção subiu 1% para 3.257 GWh, com o factor de utilização a recuar de 25% para 27%. Destaque para a produção no Brasil que cresceu 200% para 666 GWH, com o factor de utilização a crescer de 30% para 25%.

Parte do aumento da produção em 2016 foi sustentado com a entrada em operação de novas centrais: mais 820 megawatts de capacidade para um total de 10,4 gigawatts em 11 países.

A maioria da potência (77%) foi instalada na América do Norte, seguido do Brasil (15%) e resto da Europa (8%).

Nos Estados Unidos, foram concluídos três centrais eólicas: Hidalgo (250 MW), Timber Road (101 MW) e Jericho (78 MW). No México, uma central: Eólica de Coahuila (200 MW), no que é o primeiro projecto da EDP Renováveis no país. No Brasil foi completada a central eólica de Baixa do Feijão (120 MW). Na Europa foram instalados 72 MW, divididos por Itália (44 MW) e França (24 MW). Já em Portugal foram concluídos 4 MW.

A companhia liderada por João Manso Neto tem em construção 248 MW de energia eólica, incluindo os projectos de JAU & Aventura no Brasil (127 MW), Meadow Lake V nos Estados Unidos (100 MW) e 21 MW na Europa, repartidos por França (18 MW) e Portugal (3 MW de energia solar fotovoltaica).

Os resultados de 2016 vão ser publicados a 28 de Fevereiro de 2017 antes da abertura da bolsa de Lisboa.

(notícia actualizada às 18:05)
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