Notícia
EDP reduz preços em junho: 7% na luz e 14% no gás
"Devido à melhoria das condições dos mercados de energia, a EDP Comercial irá reduzir a sua componente do preço da energia, designada "Energia e Estrutura Comercial", a partir de 1 de junho" anunciou esta segunda-feira fonte oficial da empresa.
A EDP Comercial vai voltar a baixar, a partir de junho, os preços da eletricidade e do gás natural que cobra aos seus clientes. A redução será de 10% na luz e 20% no gás, avançou ao Negócios fonte oficial da empresa. A elétrica avança assim com uma nova redução na componente da fatura de eletricidade que diz respeito ao preço da energia que cobra aos seus clientes pela eletricidade consumida.
Na prática, estas reduções significam uma descida média de 7% na fatura mensal de eletricidade e de 14% na fatura do gás. No mercado livre, a EDP Comercial continuava a deter em janeiro uma posição dominante, com uma quota de mercado de 67% de um total de 5,6 milhões de consumidores.
A elétrica anunciou, em meados de novembro de 2023, que iria aplicar uma redução média de 15% na parcela do preço da eletricidade denominada de "Energia e Estrutura Comercial", a partir de 1 de janeiro de 2024, mas decidiu ampliar este recuo em seis pontos percentuais, para os 21%. Soma-se agora uma nova descida de 10%, que resultará num fatura mensal média 7% mais baixa a partir de junho.
Na base destas decisões está o facto de a empresa estar a conseguir comprar a energia elétrica mais barata nos mercados grossistas, o que permite reduzir esta parte do preço da eletricidade que é definida pelos comercializadores que operam em mercado livre. O mesmo se aplica ao gás natural. "Devido à melhoria das condições dos mercados de energia, a EDP Comercial irá reduzir a sua componente do preço da energia, designada "Energia e Estrutura Comercial", em 10% na eletricidade e 20% no gás natural, a partir de 1 de junho" anunciou esta segunda-feira fonte oficial da EDP Comercial.
Pelos mesmos motivos, também a Galp anunciou recentemente uma atualização dos preços de eletricidade e do gás natural para a sua carteira de clientes. Depois de ter decidido aumentar as faturas em janeiro, por causa da subida dos valores das tarifas de acesso às redes para 2024, a perolífera comunicou no final de março que vai descer os preços na luz e no gás, com reduções médias de 28% e 19%, respetivamente, na fatura mensal para o consumidor final.
"Estas descidas, que refletem a queda dos preços da energia nos mercados internacionais durante o primeiro trimestre, terão efeito a partir do início de abril", disse fonte oficial da Galp ao Negócios. Os novos tarifários, diz a empresa, já incluem o valor das tarifas de acesso à rede, que se mantêm inalteradas. Dos 5,6 milhões de consumidores que estão no mercado livre de eletricidade, 4,9% são clientes da Galp, a quinta maior comercializadora, a seguir à EDP (67%), Endesa (11,3%), Goldenergy (7,7%) e Iberdrola (5,2%). Estas três últimas ainda não comunicaram novas mexidas nos preços para 2024.
As reduções ditadas pela EDP e Galp, sobretudo no preço da energia elétrica, ajudarão também a moderar o impacto das tarifas de acesso às redes em 2024, estipuladas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), e que para as famílias teve um disparo de 316%. Face a esta decisão do regulador, as tarifas de acesso às redes passaram de um valor negativo de -30,4 euros para 66 euros por MWh este ano, ou seja, uma subida de 96 euros/MWh no cado dos domésticos. As tarifas de acesso às redes impactam os preços de todos os clientes de eletricidade em Portugal, sem exceção, tanto do mercado livre como do regulado.
Os cálculos da ERSE mostram que, tendo em conta apenas o efeito da subida das tarifas de acesso, as famílias do mercado livre podem ter aumentos anuais entre os 106 e 271 euros, o que corresponde, em média, a mais 26,7 ou 29,5% (para um casal sem filhos e com dois filhos, respetivamente).
Em novembro, a EDP reiterou o seu compromisso de "repor a estabilidade e os preços aos seus clientes, que foram impactados com o contexto internacional dos últimos anos".
Já no caso do gás, cujas tarifas finais foram conhecidas em outubro, a EDP já tinha decidido baixar a fatura final dos clientes residenciais em janeiro (redução média de 2%). Soma-se agora uma queda mais acentuada, de 20% na componente de energia do preço do gás, o que resulta numa redução média das faturas de 14%.
Na prática, estas reduções significam uma descida média de 7% na fatura mensal de eletricidade e de 14% na fatura do gás. No mercado livre, a EDP Comercial continuava a deter em janeiro uma posição dominante, com uma quota de mercado de 67% de um total de 5,6 milhões de consumidores.
Na base destas decisões está o facto de a empresa estar a conseguir comprar a energia elétrica mais barata nos mercados grossistas, o que permite reduzir esta parte do preço da eletricidade que é definida pelos comercializadores que operam em mercado livre. O mesmo se aplica ao gás natural. "Devido à melhoria das condições dos mercados de energia, a EDP Comercial irá reduzir a sua componente do preço da energia, designada "Energia e Estrutura Comercial", em 10% na eletricidade e 20% no gás natural, a partir de 1 de junho" anunciou esta segunda-feira fonte oficial da EDP Comercial.
Pelos mesmos motivos, também a Galp anunciou recentemente uma atualização dos preços de eletricidade e do gás natural para a sua carteira de clientes. Depois de ter decidido aumentar as faturas em janeiro, por causa da subida dos valores das tarifas de acesso às redes para 2024, a perolífera comunicou no final de março que vai descer os preços na luz e no gás, com reduções médias de 28% e 19%, respetivamente, na fatura mensal para o consumidor final.
"Estas descidas, que refletem a queda dos preços da energia nos mercados internacionais durante o primeiro trimestre, terão efeito a partir do início de abril", disse fonte oficial da Galp ao Negócios. Os novos tarifários, diz a empresa, já incluem o valor das tarifas de acesso à rede, que se mantêm inalteradas. Dos 5,6 milhões de consumidores que estão no mercado livre de eletricidade, 4,9% são clientes da Galp, a quinta maior comercializadora, a seguir à EDP (67%), Endesa (11,3%), Goldenergy (7,7%) e Iberdrola (5,2%). Estas três últimas ainda não comunicaram novas mexidas nos preços para 2024.
As reduções ditadas pela EDP e Galp, sobretudo no preço da energia elétrica, ajudarão também a moderar o impacto das tarifas de acesso às redes em 2024, estipuladas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), e que para as famílias teve um disparo de 316%. Face a esta decisão do regulador, as tarifas de acesso às redes passaram de um valor negativo de -30,4 euros para 66 euros por MWh este ano, ou seja, uma subida de 96 euros/MWh no cado dos domésticos. As tarifas de acesso às redes impactam os preços de todos os clientes de eletricidade em Portugal, sem exceção, tanto do mercado livre como do regulado.
Os cálculos da ERSE mostram que, tendo em conta apenas o efeito da subida das tarifas de acesso, as famílias do mercado livre podem ter aumentos anuais entre os 106 e 271 euros, o que corresponde, em média, a mais 26,7 ou 29,5% (para um casal sem filhos e com dois filhos, respetivamente).
Em novembro, a EDP reiterou o seu compromisso de "repor a estabilidade e os preços aos seus clientes, que foram impactados com o contexto internacional dos últimos anos".
Já no caso do gás, cujas tarifas finais foram conhecidas em outubro, a EDP já tinha decidido baixar a fatura final dos clientes residenciais em janeiro (redução média de 2%). Soma-se agora uma queda mais acentuada, de 20% na componente de energia do preço do gás, o que resulta numa redução média das faturas de 14%.