Notícia
EDP Distribuição propõe investimento de mais de 1.000 milhões de euros na rede até 2025
O Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede Nacional de Distribuição de eletricidade para o período 2021-2025 (PDIRD-E 2020) propõe um investimento total de 1.007,8 milhões de euros, que passa pela aposta em redes inteligentes, reforço da resiliência e renovação e reabilitação dos ativos.
04 de Agosto de 2020 às 19:22
A EDP Distribuição propõe um investimento de mais de mil milhões de euros na rede, até 2025, numa proposta que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) colocou esta terça-feira em consulta pública.
O Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede Nacional de Distribuição de eletricidade para o período 2021-2025 (PDIRD-E 2020) propõe um investimento total de 1.007,8 milhões de euros, que passa pela aposta em redes inteligentes, reforço da resiliência e renovação e reabilitação dos ativos.
"Globalmente, estima-se que a implementação do PDIRD-E 2020 permite gerar acréscimos globais de VAB [Valor Acrescentado Bruto] na ordem dos 813 milhões de euros", lê-se na proposta, que garante que "este acréscimo corresponderá a um acréscimo médio de VAB anual na ordem dos 0,07%".
"As mesmas despesas permitem gerar acréscimos globais de receitas fiscais e de contribuições na ordem dos 278 milhões de euros", de acordo com o plano, sendo que a EDP acredita que "a implementação do PDIRD-E 2020 permite gerar, em média, 4,5 mil postos de trabalho por ano ao longo do horizonte de implementação, o que corresponde a um acréscimo de 0,09%" de acordo com o documento.
De acordo com o plano o "cenário proposto assegura a eficiência do investimento, a concretização dos objetivos definidos com um nível de risco tolerável, garantindo que, mesmo para o cenário mais pessimista de crescimento de consumo, não se verifique um contributo para o agravamento da tarifa".
Em causa estão investimentos em áreas como a transição energética e expansão de rede, uma aposta na inteligência da rede "como resposta aos novos desafios de operação da mesma, investindo-se num maior controlo da rede e novos serviços, que através de maior grau de digitalização e automação, bem como processamento e análise de grandes volumes de dados".
Além disso, a EDP aposta na qualidade de serviço e numa "especial atenção aos fenómenos climatéricos extremos" prevendo-se "aumentar a resiliência da rede, convertendo rede aérea em subterrânea nas áreas mais vulneráveis, protegendo-a contra ataques 'ciber-físicos' e criando as necessárias redundâncias que sustentam o aumento da sua fiabilidade", de acordo com o plano.
"Em complemento, e tendo em consideração o envelhecimento das redes e o consequente aumento do seu risco de falha, será indispensável implementar uma significativa renovação e reabilitação dos seus ativos", refere a EDP Distribuição.
A ERSE irá, depois da consulta pública, que termina em 15 de setembro, elaborar um parecer a esta proposta.
O Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede Nacional de Distribuição de eletricidade para o período 2021-2025 (PDIRD-E 2020) propõe um investimento total de 1.007,8 milhões de euros, que passa pela aposta em redes inteligentes, reforço da resiliência e renovação e reabilitação dos ativos.
"As mesmas despesas permitem gerar acréscimos globais de receitas fiscais e de contribuições na ordem dos 278 milhões de euros", de acordo com o plano, sendo que a EDP acredita que "a implementação do PDIRD-E 2020 permite gerar, em média, 4,5 mil postos de trabalho por ano ao longo do horizonte de implementação, o que corresponde a um acréscimo de 0,09%" de acordo com o documento.
De acordo com o plano o "cenário proposto assegura a eficiência do investimento, a concretização dos objetivos definidos com um nível de risco tolerável, garantindo que, mesmo para o cenário mais pessimista de crescimento de consumo, não se verifique um contributo para o agravamento da tarifa".
Em causa estão investimentos em áreas como a transição energética e expansão de rede, uma aposta na inteligência da rede "como resposta aos novos desafios de operação da mesma, investindo-se num maior controlo da rede e novos serviços, que através de maior grau de digitalização e automação, bem como processamento e análise de grandes volumes de dados".
Além disso, a EDP aposta na qualidade de serviço e numa "especial atenção aos fenómenos climatéricos extremos" prevendo-se "aumentar a resiliência da rede, convertendo rede aérea em subterrânea nas áreas mais vulneráveis, protegendo-a contra ataques 'ciber-físicos' e criando as necessárias redundâncias que sustentam o aumento da sua fiabilidade", de acordo com o plano.
"Em complemento, e tendo em consideração o envelhecimento das redes e o consequente aumento do seu risco de falha, será indispensável implementar uma significativa renovação e reabilitação dos seus ativos", refere a EDP Distribuição.
A ERSE irá, depois da consulta pública, que termina em 15 de setembro, elaborar um parecer a esta proposta.