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EDP conclui venda de barragens à Engie por 2,2 mil milhões de euros

O negócio anunciado há um ano por António Mexia foi concluído este mês. A venda inclui seis barragens no Douro por 2,2 mil milhões de euros.

Capitalização bolsista da da EDP
17 de Dezembro de 2020 às 13:35
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A venda de seis barragens da EDP ao consórcio liderado pela Engie foi concluído este mês, anunciou esta quinta-feira a elétrica em comunicado enviado à CMVM.

"O negócio foi concluído na sequência do cumprimento das aprovações societárias e regulatórias aplicáveis, sendo um pilar fundamental do Strategic Update comunicado ao mercado em Março de 2019, em particular no sentido de reduzir o nível de endividamento e de exposição à volatilidade hídrica e preços de mercado, reforçando assim o perfil geral de baixo risco do negócio da EDP", informa a empresa agora liderada por Miguel Stilwell de Andrade no mesmo documento.

A venda das barragens ao consórcio que conta com a Engie (40%), o Crédit Agricole Assurances (35%) e a Mirova  (25%) tinha sido anunciada há um ano ainda por António Meixa, que foi suspenso de funções por ordem judicial.

Os ativos em causa são seis centrais hídricas que se situam no Douro e que totalizam 1.689 MW de capacidade instalada, sendo: 3 centrais de fio de água (Miranda, Picote e Bemposta) com 1,2 GW de capacidade instalada e 3 centrais de albufeira com bombagem (Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro) com 0,5 GW.

No mesmo comunicado, a EDP lembra ainda que nos últimos 12 anos "executou um plano de construção e repotenciação de centrais hídricas em Portugal, aumentando a sua capacidade instalada no país em 2,6 GW". E após esta transação, "manterá a sua posição de liderança em Portugal, com uma capacidade de geração hídrica instalada de 5,1 GW, mantendo capacidade significativa em termos de bombagem, e continuará a ser o segundo maior operador hídrico na Península Ibérica".

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