Notícia
EDP arranca com produção de energia na sua primeira central solar nos Países Baixos
Trata-se de uma nova central fotovoltaica com uma capacidade instalada de mais de 12 MWp, contruída pela Kronos Solar, empresa de desenvolvimento de energia solar, com base na Alemanha e comprada pela EDP em 2022.
A EDP Renováveis anunciou esta quinta-feira que o seu primeiro projeto de energia solar nos Países Baixos entrou em operação. Trata-se de uma nova central fotovoltaica com uma capacidade instalada de mais de 12 MWp, construída pela Kronos Solar (empresa de desenvolvimento de energia solar, com base na Alemanha e comprada pela EDP em 2022), que marca "o primeiro passo do plano para instalar cerca de 100 MWp no país nos próximos meses", disse a elétrica liderada por Miguel Stilwell d'Andrade em comunicado.
Localizado em Berkelland, na província de Géldria, este primeiro projeto solar da EDP a entrar em funcionamento nos Países Baixos vai produzir mais de 12 GWh de energia limpa por ano que será injetada na rede elétrica do país. Trata-se de uma produção suficiente para abastecer o consumo doméstico de eletricidade de mais de 4.000 casas por ano. O projeto faz parte de um contrato de longo prazo (PPA - Power Purchase Agreement) para fornecer energia limpa à gigante tecnológica Google, assinado em junho de 2023.
Em 2022 a EDP Renováveis comprou a Kronos Solar com o objetivo de entrar em novos mercados da União Europeia, como os Países Baixos e a Alemanha, estando presente neste momento em 13 países europeus. Do lado da Kronos Solar, a EDP diz que a empresa "tem um historial de projetos bem-sucedidos e uma carteira significativa em várias fases de desenvolvimento", tendo recentemente colocado em produção o seu primeiro projeto solar em França, localizado em Neuilly-sur-Seine, a fornecer energia para a rede.
No momento da compra, a Kronos possuía um portfólio de 9,4 GW de projetos solares, em diferentes fases de desenvolvimento, localizados na Alemanha (4,5 GW), França (2,7 GW), Países Baixos (1,2 GW) e no Reino Unido (0,9 GW).
Já a EDP Renováveis tem uma capacidade instalada de mais de 5,7 GW de energia renovável na Europa. Os Países Baixos têm como objetivo reduzir as suas emissões de CO2 em 55% até 2030, pretendendo ao mesmo tempo que 75% da sua eletricidade total seja proveniente de energias renováveis. O país comprometeu-se, entre outros, a atingir 27 GW de energia solar instalada no mesmo período.
Por sua vez, na Alemanha, a EDP entrou também neste mercado em 2022, com a compra da Kronos Solar, e ambiciona inaugurar em 2024 as suas primeiras centrais solares na maior economia da EU.
"Temos previsto no nosso plano de negócios para a Alemanha, no próximo ano, à volta de 150 MW de energia solar divididos por vários projetos que, no curto prazo, serão apenas fotovoltaicos. O que não quer dizer que não estejamos à procura de outras tecnologias", disse ao Negócios Pedro Vinagre, diretor executivo da EDPR para Europa Central e do Norte.
Quanto aos restantes países, o responsável para a Europa central e do norte garante que na Polónia, Reino Unido, França e Países Baixos a EDP Renováveis "tem um pipeline interessante de projetos solares", com uma dimensão média entre os 40 e 50 MW, sendo que em alguns países, como a Alemanha e Polónia, há projetos de dimensão superior na calha. Já em França e nos Países Baixos as centrais solares são tendencialmente de menor escala, explica.
De acordo com o plano estratégico da EDP até 2026, a empresa quer investir 21 milhões de euros em renováveis, dos quais 40% virão para a Europa, outros 40% para a América do Norte, 15% para a América Latina e 5% para a Ásia. Na Europa, a empresa tem uma capacidade instalada de cerca de 5,5 GW em projetos eólicos e solares.
Localizado em Berkelland, na província de Géldria, este primeiro projeto solar da EDP a entrar em funcionamento nos Países Baixos vai produzir mais de 12 GWh de energia limpa por ano que será injetada na rede elétrica do país. Trata-se de uma produção suficiente para abastecer o consumo doméstico de eletricidade de mais de 4.000 casas por ano. O projeto faz parte de um contrato de longo prazo (PPA - Power Purchase Agreement) para fornecer energia limpa à gigante tecnológica Google, assinado em junho de 2023.
No momento da compra, a Kronos possuía um portfólio de 9,4 GW de projetos solares, em diferentes fases de desenvolvimento, localizados na Alemanha (4,5 GW), França (2,7 GW), Países Baixos (1,2 GW) e no Reino Unido (0,9 GW).
Já a EDP Renováveis tem uma capacidade instalada de mais de 5,7 GW de energia renovável na Europa. Os Países Baixos têm como objetivo reduzir as suas emissões de CO2 em 55% até 2030, pretendendo ao mesmo tempo que 75% da sua eletricidade total seja proveniente de energias renováveis. O país comprometeu-se, entre outros, a atingir 27 GW de energia solar instalada no mesmo período.
Por sua vez, na Alemanha, a EDP entrou também neste mercado em 2022, com a compra da Kronos Solar, e ambiciona inaugurar em 2024 as suas primeiras centrais solares na maior economia da EU.
"Temos previsto no nosso plano de negócios para a Alemanha, no próximo ano, à volta de 150 MW de energia solar divididos por vários projetos que, no curto prazo, serão apenas fotovoltaicos. O que não quer dizer que não estejamos à procura de outras tecnologias", disse ao Negócios Pedro Vinagre, diretor executivo da EDPR para Europa Central e do Norte.
Quanto aos restantes países, o responsável para a Europa central e do norte garante que na Polónia, Reino Unido, França e Países Baixos a EDP Renováveis "tem um pipeline interessante de projetos solares", com uma dimensão média entre os 40 e 50 MW, sendo que em alguns países, como a Alemanha e Polónia, há projetos de dimensão superior na calha. Já em França e nos Países Baixos as centrais solares são tendencialmente de menor escala, explica.
De acordo com o plano estratégico da EDP até 2026, a empresa quer investir 21 milhões de euros em renováveis, dos quais 40% virão para a Europa, outros 40% para a América do Norte, 15% para a América Latina e 5% para a Ásia. Na Europa, a empresa tem uma capacidade instalada de cerca de 5,5 GW em projetos eólicos e solares.