Notícia
EDIA investe mais de 4,3 milhões em centrais solares flutuantes no Alqueva
Este "é o primeiro de quatro concursos" a lançar até ao final do verão, num investimento global que "rondará os 60 milhões de euros", a que corresponderá a instalação de perto de 70 MW.
26 de Maio de 2023 às 14:33
A Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) lançou um concurso público internacional para a empreitada de construção de cinco centrais fotovoltaicas flutuantes, num investimento superior a 4,3 milhões de euros, foi anunciado esta sexta-feira.
Em comunicado, a empresa revela que este "é o primeiro de um conjunto de quatro concursos" a lançar até ao final do verão, num investimento global que "rondará os 60 milhões de euros", a que corresponderá a instalação de perto de 70 megawatts (MW).
Em relação ao concurso agora lançado, a EDIA indica que as centrais vão ficar instalada nos reservatórios de Ferreira do Alentejo, Almeidas, Pias, Penderão e Monte Novo, todos no distrito de Beja, com uma potência total a instalar de 4,5 megawatts-pico (MWp).
O caderno de encargos deste concurso inclui a elaboração do projeto de execução e a empreitada de construção destas cinco centrais fotovoltaicas flutuantes, localizadas junto das estações elevatórias dos respetivos reservatórios, e ainda a operação e manutenção das mesmas pelo prazo de três anos após a entrada em exploração.
De acordo com a EDIA, as centrais a instalar vão ser "essencialmente" para a alimentação em energia elétrica das estações elevatórias adjacentes, enquadradas no regime de autoconsumo como Unidades de Produção de Autoconsumo (UPAC).
A EDIA estima que possam alcançar uma produção anual de 7 gigawatts-hora (GWh), situação que leva a empresa a afirmar que se evita assim a emissão de 1.600 toneladas por ano de CO2 para a atmosfera.
A empresa indica também que é sua intenção replicar o sucesso da central instalada no reservatório de Cuba-Este, em operação desde 2020.
No comunicado, a EDIA sublinha ainda que a instalação destas centrais fotovoltaicas em estruturas flutuantes "tem importantes argumentos favoráveis", um dos quais é não competir com outro tipo de utilização do solo, pois "ocupa tipicamente" reservatórios de regularização ou partes de albufeiras que não têm uso alternativo.
"A produção é maior pois o efeito refrescante do plano de água sobre os painéis aumenta a sua eficiência de conversão da radiação em eletricidade", lê-se no documento.
A EDIA considera ainda que esta operação vai contribuir para a redução da incidência da luz nos reservatórios, limita o crescimento das algas e contribui decisivamente para a qualidade da água e para a diminuição dos custos com a limpeza de filtros.
"A cobertura de reservatórios reduz a evaporação e logo os custos operacionais da distribuição de água", acrescentam.
Em comunicado, a empresa revela que este "é o primeiro de um conjunto de quatro concursos" a lançar até ao final do verão, num investimento global que "rondará os 60 milhões de euros", a que corresponderá a instalação de perto de 70 megawatts (MW).
O caderno de encargos deste concurso inclui a elaboração do projeto de execução e a empreitada de construção destas cinco centrais fotovoltaicas flutuantes, localizadas junto das estações elevatórias dos respetivos reservatórios, e ainda a operação e manutenção das mesmas pelo prazo de três anos após a entrada em exploração.
De acordo com a EDIA, as centrais a instalar vão ser "essencialmente" para a alimentação em energia elétrica das estações elevatórias adjacentes, enquadradas no regime de autoconsumo como Unidades de Produção de Autoconsumo (UPAC).
A EDIA estima que possam alcançar uma produção anual de 7 gigawatts-hora (GWh), situação que leva a empresa a afirmar que se evita assim a emissão de 1.600 toneladas por ano de CO2 para a atmosfera.
A empresa indica também que é sua intenção replicar o sucesso da central instalada no reservatório de Cuba-Este, em operação desde 2020.
No comunicado, a EDIA sublinha ainda que a instalação destas centrais fotovoltaicas em estruturas flutuantes "tem importantes argumentos favoráveis", um dos quais é não competir com outro tipo de utilização do solo, pois "ocupa tipicamente" reservatórios de regularização ou partes de albufeiras que não têm uso alternativo.
"A produção é maior pois o efeito refrescante do plano de água sobre os painéis aumenta a sua eficiência de conversão da radiação em eletricidade", lê-se no documento.
A EDIA considera ainda que esta operação vai contribuir para a redução da incidência da luz nos reservatórios, limita o crescimento das algas e contribui decisivamente para a qualidade da água e para a diminuição dos custos com a limpeza de filtros.
"A cobertura de reservatórios reduz a evaporação e logo os custos operacionais da distribuição de água", acrescentam.