Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Desenvolvimentos na Ucrânia ajudam a aliviar preços da energia na Europa

As notícias ligadas a um regresso de alguns militares russos instalados nas regiões fronteiriças às respetivas bases ajudou a acalmar alguns dos receios ligados a uma invasão da Rússia à Ucrânia. Este factor tem contribuido para algum alívio dos preços da energia.

Os grandes consumidores de energia reclamam medidas urgentes para atenuar o efeito do aumento do preço da eletricidade.
Cátia Barbosa
15 de Fevereiro de 2022 às 11:46
  • 1
  • ...
Os preços do gás natural e da eletricidade recuaram após a agência russa Interfax avançar que o ministro da Defesa russo deu conta de que alguns militares instalados na fronteira com a Ucrânia estão a abandonar a zona. Esta afirmação foi encarada como um novo desenvolvimento na tensão entre a Rússia e a Ucrânia.

Assim, depois de a situação contribuir para um agravamento dos preços da energia na sessão passada, esta terça-feira dá-se um decréscimo nos preços.

As perspetivas de um conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia poderia pesar sobretudo no gás natural, uma vez que a Rússia é o maior fornecedor de gás ao resto da Europa e, além disso, uma boa parte é transportada através da Ucrânia. Assim, um conflito na região poderia acarretar alterações à quantidade de gás natural que abastece a Europa.

Assim, com novos desenvolvimentos, os preços do gás natural chegaram a cair 6,5% esta manhã. O ‘benchmark’ em Amesterdão recuava 5,2% para 76,6 euros/megawatt-hora. Já no Reino Unido, nota a Bloomberg, verificava-se uma queda de 4,9%. Por sua vez, na Alemanha os preços da energia chegaram a baixar 4,7% para 160 euros por megawatt-hora.

Os desenvolvimentos ligados à Ucrânia não foram, no entanto, o único fator a influenciar este recuo nos preços - as perspetivas de temperaturas mais amenas na Europa também contribuíram.

Além das temperaturas acima do habitual para a época na Europa central e também no Reino Unido, existem perspetivas de ventos mais fortes, o que poderá ajudar na produção eólica nos próximos dias.
Ver comentários
Saber mais energia Ucrânia Rússia
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio