Notícia
Depois dos painéis no Alqueva, EDP aposta no solar flutuante nos mares asiáticos
Através da empresa que comprou em Singapura, a Sundeap, a EDP tem já um parque solar flutuante offshore de 5MW no Sudeste Asiático, mas está de olho nos 16 GW de energia fotovoltaica que a região vai instalar até 2030.
A EDP anunciou esta sexta-feira que quer ampliar a capacidade solar flutuante offshore que já detém no sudeste asiático, através da empresa Sunseap, que adquiriu recentememte em Singapura. Na mira estão os 16 gigawatts de energia fotovoltaica que a região deverá instalar em rios e mares até 2030, avança a Reuters.
"A EDP vê esta nova tecnologia como um bom gatilho para a sua expansão no Sudeste Asiático e já está a avaliar e desenvolver outros projetos lá", disse Stilwell à Reuters à margem da Conferência dos Oceanos da ONU em Lisboa.
O CEO revelou ainda que o primeiro destes parques, com capacidade de 5 megawatts, lançado no ano passado (em março de 2021) em Singapura pela Sunseap – que é o quarto maior operador solar do Sudeste Asiático – apresentou "resultados positivos e encorajadores".
Também o Expresso já tinha avançado na sua edição desta sexta-feita que esta central, com 13 mil painéis solares, produziu no primeiro ano de atividade 6 gigawatt hora (GWh), o equivalente ao consumo de 1250 famílias. "A energia solar offshore pode vir a ter um peso relevante na carteira da EDP no sudoeste asiático", disse Stilwell de Andrade em declarações ao Expresso.
Dias antes, a EDP anunciou em comunicado que que planeia investir 1,5 mil milhões de euros em projetos renováveis no oceano até 2025, sobretudo através da aposta na energia eólica offshore no contexto do Plano Estratégico apresentado em 2021. Este investimento irá contribuir para a meta de adição de capacidade eólica da Ocean Winds (OW) – a joint venture que detém em 50/50 com a Engie. No total, até 2025 a OW prevê acrescentar 5 a 7 GW de projetos que já estarão em operação ou em construção e 5 a 10 GW de projetos em desenvolvimento avançado.
Nesse mesmo comunicado, o CEO da EDP sublinha que a empresa tem "ambiciosas metas de transição energética, nomeadamente na energia eólica e solar offshore".
Ao Negócios, Miguel Setas confirmou que no eólico offshore o plano é aumentar a capacidade total que já está a ser desenvolvida e a que está em "pipeline" de 11 GW para 17 GW até 2025, em geografias que vão desde Portugal (com os novos leilões anunciados pelo Governo para 2023) até vários países europeus. No entanro, o administrador executivo do grupo EDP com o pelouro da sustentabilidade a nível global frisou a aposta noutros mercados, como os EUA e à Ásia.
Para já, a EDP tem apostado no solar flutunte onshore, ou seja, sobretudo em barragens. Começou com um projeto-piloto no Alto Rabagão, vai inaugurar agora uma central de grandes dimensões na barragem do Alqueva em meados de julho e venceu ainda um lote para instalar mais uma central solar flutuante também no Alqueva no mais recente leilão de energias renováveis realizado pelo governo em 2022.
Para 2023 o Governo prometeu um novo leilão, desta vez de potência eólica offshore, e a EDP já garantiu que está interessada em licitar.
"A EDP vê esta nova tecnologia como um bom gatilho para a sua expansão no Sudeste Asiático e já está a avaliar e desenvolver outros projetos lá", disse Stilwell à Reuters à margem da Conferência dos Oceanos da ONU em Lisboa.
Também o Expresso já tinha avançado na sua edição desta sexta-feita que esta central, com 13 mil painéis solares, produziu no primeiro ano de atividade 6 gigawatt hora (GWh), o equivalente ao consumo de 1250 famílias. "A energia solar offshore pode vir a ter um peso relevante na carteira da EDP no sudoeste asiático", disse Stilwell de Andrade em declarações ao Expresso.
Dias antes, a EDP anunciou em comunicado que que planeia investir 1,5 mil milhões de euros em projetos renováveis no oceano até 2025, sobretudo através da aposta na energia eólica offshore no contexto do Plano Estratégico apresentado em 2021. Este investimento irá contribuir para a meta de adição de capacidade eólica da Ocean Winds (OW) – a joint venture que detém em 50/50 com a Engie. No total, até 2025 a OW prevê acrescentar 5 a 7 GW de projetos que já estarão em operação ou em construção e 5 a 10 GW de projetos em desenvolvimento avançado.
Nesse mesmo comunicado, o CEO da EDP sublinha que a empresa tem "ambiciosas metas de transição energética, nomeadamente na energia eólica e solar offshore".
Ao Negócios, Miguel Setas confirmou que no eólico offshore o plano é aumentar a capacidade total que já está a ser desenvolvida e a que está em "pipeline" de 11 GW para 17 GW até 2025, em geografias que vão desde Portugal (com os novos leilões anunciados pelo Governo para 2023) até vários países europeus. No entanro, o administrador executivo do grupo EDP com o pelouro da sustentabilidade a nível global frisou a aposta noutros mercados, como os EUA e à Ásia.
Para já, a EDP tem apostado no solar flutunte onshore, ou seja, sobretudo em barragens. Começou com um projeto-piloto no Alto Rabagão, vai inaugurar agora uma central de grandes dimensões na barragem do Alqueva em meados de julho e venceu ainda um lote para instalar mais uma central solar flutuante também no Alqueva no mais recente leilão de energias renováveis realizado pelo governo em 2022.
Para 2023 o Governo prometeu um novo leilão, desta vez de potência eólica offshore, e a EDP já garantiu que está interessada em licitar.