Notícia
Combustíveis: Ministro da Economia diz que nunca apelou ao patriotismo
"Tenho um bom diálogo com as transportadoras", garantiu Caldeira Cabral, depois de na semana passada ter sugerido aos portugueses que não abastecessem combustíveis em Espanha.
15 de Março de 2016 às 13:40
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, garantiu esta terça-feira 15 de Março que o Governo está em diálogo com as transportadoras no sentido de encontrar soluções que minimizem o impacto do preço dos combustíveis para o sector.
"Tenho um bom diálogo com as transportadoras. Ainda ontem [segunda-feira] falei directamente com alguns dos dirigentes das transportadoras. Espero que haja um diálogo construtivo e que se cheguem a conclusões", afirmou aos jornalistas o governante, à margem da conferência que assinala os 30 anos da Agência Lusa, em Lisboa.
Caldeira Cabral, que na semana passada apelou para que os portugueses não abasteçam os seus veículos com combustível em Espanha, garantiu que não há qualquer conflito com as transportadoras e que não pretendeu acusar ninguém de falta de patriotismo por causa desta questão.
"Nunca tive nenhuma querela com as transportadoras, nunca apelei ao patriotismo de ninguém. As pessoas são todas elas patrióticas e não acusei ninguém de falta de patriotismo", sublinhou.
E realçou: "Tenho uma preocupação que partilho com as transportadoras sobre a situação e sei da importância que estas empresas têm para o país, e por isso o Governo está em diálogo com elas".
O ministro vincou que "este aspecto dos abastecimentos em Espanha já existe há muitos anos", sobretudo, nas zonas fronteiriças.
"Quem vive ao pé da fronteira, como eu, no Minho, perto da fronteira com a Galiza, conhece este fenómeno há mais de 20 anos e sabe que este fenómeno não é positivo para as contas públicas", assinalou.
Perante a insistência dos jornalistas sobre o tema, Caldeira Cabral reforçou que "não disse nada que fosse ofensivo para ninguém" e que nunca pretendeu "criar nenhuma polémica" com o apelo que lançou.
"Não tenho que voltar atrás, nem voltar à frente. As afirmações que fiz nem sequer se referiam às transportadoras, referiam-se às distribuidoras de gasolina, e apenas constatava dois factos: há na fronteira muitos portugueses que abastecem em Espanha há muitos anos, não é uma situação nova nem há nenhuma notícia aí, e, por outro lado, quando as pessoas abastecem em Espanha pagam impostos em Espanha e quando abastecem em Portugal pagam impostos em Portugal", afirmou.
Segundo o governante, "isso não significa que essas pessoas sejam menos patriotas ou menos nacionalistas. Significa que estão a fazer uma opção que não é positiva para as contas públicas portuguesas. Mas não há aí nenhuma ofensa, nenhum conflito, nem nenhuma polémica".
"Tenho um bom diálogo com as transportadoras. Ainda ontem [segunda-feira] falei directamente com alguns dos dirigentes das transportadoras. Espero que haja um diálogo construtivo e que se cheguem a conclusões", afirmou aos jornalistas o governante, à margem da conferência que assinala os 30 anos da Agência Lusa, em Lisboa.
"Nunca tive nenhuma querela com as transportadoras, nunca apelei ao patriotismo de ninguém. As pessoas são todas elas patrióticas e não acusei ninguém de falta de patriotismo", sublinhou.
E realçou: "Tenho uma preocupação que partilho com as transportadoras sobre a situação e sei da importância que estas empresas têm para o país, e por isso o Governo está em diálogo com elas".
O ministro vincou que "este aspecto dos abastecimentos em Espanha já existe há muitos anos", sobretudo, nas zonas fronteiriças.
"Quem vive ao pé da fronteira, como eu, no Minho, perto da fronteira com a Galiza, conhece este fenómeno há mais de 20 anos e sabe que este fenómeno não é positivo para as contas públicas", assinalou.
Perante a insistência dos jornalistas sobre o tema, Caldeira Cabral reforçou que "não disse nada que fosse ofensivo para ninguém" e que nunca pretendeu "criar nenhuma polémica" com o apelo que lançou.
"Não tenho que voltar atrás, nem voltar à frente. As afirmações que fiz nem sequer se referiam às transportadoras, referiam-se às distribuidoras de gasolina, e apenas constatava dois factos: há na fronteira muitos portugueses que abastecem em Espanha há muitos anos, não é uma situação nova nem há nenhuma notícia aí, e, por outro lado, quando as pessoas abastecem em Espanha pagam impostos em Espanha e quando abastecem em Portugal pagam impostos em Portugal", afirmou.
Segundo o governante, "isso não significa que essas pessoas sejam menos patriotas ou menos nacionalistas. Significa que estão a fazer uma opção que não é positiva para as contas públicas portuguesas. Mas não há aí nenhuma ofensa, nenhum conflito, nem nenhuma polémica".