Notícia
Casa-mãe da Endesa vai aumentar investimentos directos em 6% até 2030
O grupo italiano de energia Enel vai aumentar os investimentos diretos até 2030 para 170.000 milhões de euros, dos quais 140.000 milhões serão alocados às energias renováveis e às redes.
25 de Novembro de 2021 às 11:30
O grupo italiano de energia Enel, empresa-mãe da Endesa, revelou esta quinta-feira que vai aumentar em 6% os investimentos diretos até 2030, para 170.000 milhões de euros, dos quais 140.000 milhões serão alocados às energias renováveis e às redes.
O aumento em 6% representa mais 10.000 milhões de euros do que o montante contemplado no plano 2021-2030 que foi apresentado no ano passado, refere o grupo em comunicado.
"Esta é a década da eletrificação", afirmou o presidente executivo da Enel, Francesco Starace, na apresentação ao mercado do plano estratégico do grupo para 2022-2024 e atualização dos objetivos para 2030.
O gestor explicou ainda que a Enel vai abandonar a geração de eletricidade a partir do gás em 2040 e do carvão em 2027, substituindo o seu portfólio de energia termoelétrica por novas capacidades em termos de renováveis, bem como em soluções híbridas de armazenamento de energia renovável.
Como consequência, a subsidiária Endesa deixará o negócio do gás até 2040, onde também é comercializadora, sendo a segunda operadora no mercado espanhol com 1,6 milhões de clientes, ao nível da produção de ciclo combinado, detendo 2.969 megawatts (MW) de potência instalada em Espanha e Portugal.
Para 2022-2024, os investimentos da Enel somarão cerca de 45.000 milhões de euros.
Quanto a Portugal e Espanha, onde a Enel opera com a sua filial Endesa, os investimentos atingirão os 7.500 milhões de euros entre 2022-2024, menos 5% que os 7.900 milhões de euros anunciados no ano passado no plano de 2021-2023, correspondendo a 18% do total, conforme anunciado na quarta-feira.
Em relação aos objetivos financeiros, o resultado líquido ordinário da Enel aumentará mais de 20%, atingindo entre 6.700 milhões a 6.900 milhões de euros em 2024, e o resultado operacional bruto (Ebitda) situar-se-á entre 21.000 milhões e 21.600 milhões de euros em 2024, mais 12% do que a previsão entre 18.700 milhões e 19.300 milhões de euros com que finalizará o exercício deste ano.
O dividendo por ação será de 0,43 euros em 2024, contra os 0,38 euros este ano.
O aumento em 6% representa mais 10.000 milhões de euros do que o montante contemplado no plano 2021-2030 que foi apresentado no ano passado, refere o grupo em comunicado.
O gestor explicou ainda que a Enel vai abandonar a geração de eletricidade a partir do gás em 2040 e do carvão em 2027, substituindo o seu portfólio de energia termoelétrica por novas capacidades em termos de renováveis, bem como em soluções híbridas de armazenamento de energia renovável.
Como consequência, a subsidiária Endesa deixará o negócio do gás até 2040, onde também é comercializadora, sendo a segunda operadora no mercado espanhol com 1,6 milhões de clientes, ao nível da produção de ciclo combinado, detendo 2.969 megawatts (MW) de potência instalada em Espanha e Portugal.
Para 2022-2024, os investimentos da Enel somarão cerca de 45.000 milhões de euros.
Quanto a Portugal e Espanha, onde a Enel opera com a sua filial Endesa, os investimentos atingirão os 7.500 milhões de euros entre 2022-2024, menos 5% que os 7.900 milhões de euros anunciados no ano passado no plano de 2021-2023, correspondendo a 18% do total, conforme anunciado na quarta-feira.
Em relação aos objetivos financeiros, o resultado líquido ordinário da Enel aumentará mais de 20%, atingindo entre 6.700 milhões a 6.900 milhões de euros em 2024, e o resultado operacional bruto (Ebitda) situar-se-á entre 21.000 milhões e 21.600 milhões de euros em 2024, mais 12% do que a previsão entre 18.700 milhões e 19.300 milhões de euros com que finalizará o exercício deste ano.
O dividendo por ação será de 0,43 euros em 2024, contra os 0,38 euros este ano.