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Bruxelas dá prazo de seis meses para acabar com petróleo russo

Ursula von der Leyen quer que os Estados membros acabem com as importações de petróleo russo em seis meses. Para os produtos refinados, o prazo estende-se até ao final do ano. Hungria e Eslováquia terão conseguido um prazo exceção até ao fim de 2023.

POOL
04 de Maio de 2022 às 09:01
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A Comissão Europeia quer que os Estados membros se libertem gradualmente da dependência energética russa. Em declarações esta manhã no Parlamento Europeu, Ursula von der Leyen deu um prazo de seis meses para o bloco acabar com as importações de petróleo e de um ano para os produtos refinados.

Para a Hungria e a Eslováquia, países mais reticentes em adotar este embargo, o prazo será estendido até ao final de 2023, indica a Bloomberg citando fontes próximas do assunto.

"Esta será uma proibição completa de importação de todo o petróleo russo, por via marítima e por oleodutos, bruto e refinado", assegurou a presidente da Comissão Europeia. "Garantiremos a eliminação gradual do petróleo russo de forma ordenada, de uma maneira que nos permita a nós e aos nossos parceiros garantir rotas alternativas de abastecimento e minimizar o impacto nos mercados globais".

A questão do petróleo e do gás da Rússia tem sido um dos pontos mais sensíveis das sanções impostas pela União Europeia ao país, no seguimento da invasão militar da Ucrânia. Com o escalar do conflito, que caminha para a marca dos três meses, Bruxelas tem sucessivamente adicionado mais medidas restritivas ao pacote de sanções a Moscovo.

No pacote apresentado esta manhã - que ainda será debatido e votado esta quarta-feira pelos Estados membros - inclui-se igualmente a retirada do Sberbank e outros credores do sistema internacional de pagamentos SWIFT.

Para além disso, Bruxelas propôs a proibição de três grandes emissoras estatais russas de emitir no espaço europeu, e ainda sanções contra oficiais militares de alta patente e outros indivíduos relacionados com os alegados crimes de guerra em Bucha e Mariupol.


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