Notícia
Turbulência no fornecimento de gás russo à Europa. Preços disparam
Um dos principais pontos de passagem na Ucrânia deixou de funcionar devido ao território ter ficado sob ocupação russa, indicam as autoridades ucranianas.
Pela primeira vez desde o início do confilito, a guerra na Ucrânia está a afetar o funcionamento do fornecimento de gás da Rússia para a Europa, através dos gasodutos que atravessam o país liderado por Volodymyr Zelensky. Esta quarta-feira, um dos principais pontos de passagem - em Sokhranovka - deixou de funcionar.
As autoridades ucranianas justificaram a paragem por a localidade estar sob o controlo russo. "A Ucrânia não pode ser responsabilizada pela passagem do gás nos territórios ocupados pela Rússia e a Gazprom já foi informada disso", afirmou a companhia estatal ucraniana Naftogaz através de comunicado.
A empresa afirmou também que a passagem de gás por Sudzha, rumo à Eslováquia, a maior rota de entrada na União Europeia pela Ucrânia, iria baixar o fluxo de gás em 18%. Ainda assim, via Nordstream, o maior gasoduto a abastecer o bloco europeu, cuja passagem é feita pela Alemanha, o fornecimento está a decorrer com normalidade.
As dificuldades sentidas no fornecimento via Ucrânia fizeram o preço do gás natural disparar 6,8% às primeiras horas de quarta-feira em Amesterdão, o mercado de referência para a Europa. Mais tarde os ganhos encolheram, com a matéria prima a ser negociada com uma alta de 1,5%, pelas 07h19 (hora de Lisboa).
Com o bom tempo a instalar-se, a negociação de gás não tem sofrido tanta pressão. Ainda assim, um grupo de mais de 100 empresas, incluindo a Microsoft e a Univeler, instaram a Comissão Europeia a acelerar o Pacto Ecológico Europeu (Green Deal em inglês), colocando o foco nas energias renvoáveis, para acabar com a dependência da Rússia.
"No centro da atual crise de segurança energética e alta de preços está uma dependência excessiva das importações de gás, petróleo e carvão", indica uma carta aberta endereçada a Ursula von der Leyen. "Esta é a altura de sermos ousados e reforçarmos a aposta no Green Deal".
As autoridades ucranianas justificaram a paragem por a localidade estar sob o controlo russo. "A Ucrânia não pode ser responsabilizada pela passagem do gás nos territórios ocupados pela Rússia e a Gazprom já foi informada disso", afirmou a companhia estatal ucraniana Naftogaz através de comunicado.
As dificuldades sentidas no fornecimento via Ucrânia fizeram o preço do gás natural disparar 6,8% às primeiras horas de quarta-feira em Amesterdão, o mercado de referência para a Europa. Mais tarde os ganhos encolheram, com a matéria prima a ser negociada com uma alta de 1,5%, pelas 07h19 (hora de Lisboa).
Com o bom tempo a instalar-se, a negociação de gás não tem sofrido tanta pressão. Ainda assim, um grupo de mais de 100 empresas, incluindo a Microsoft e a Univeler, instaram a Comissão Europeia a acelerar o Pacto Ecológico Europeu (Green Deal em inglês), colocando o foco nas energias renvoáveis, para acabar com a dependência da Rússia.
"No centro da atual crise de segurança energética e alta de preços está uma dependência excessiva das importações de gás, petróleo e carvão", indica uma carta aberta endereçada a Ursula von der Leyen. "Esta é a altura de sermos ousados e reforçarmos a aposta no Green Deal".