O volume global de activos geridos nas 500 maiores gestoras mundiais cresceu 19%, em 2006, para 63,7 biliões de dólares (45,1 biliões de euros), de acordo com um estudo realizado pela Watson Wyatt e pela revista "Pensions & Investments". À excepção da Caixa Gestão de Activos, que, com 32 mil milhões de dólares, ocupa o 239º posto, as gestoras nacionais que estão na lista encontram-se na segunda metade do "ranking".

Numa lista liderada pelo UBS (2,45 biliões de dólares sob gestão), seguido pelo Barclays Global Investors (1,81 biliões de dólares) e pela State Street Global (1,75 biliões de dólares), marcam presença quatro gestoras nacionais. Além da CGD, estão a ESAF, com 27 mil milhões de dólares (268º), o Millennium bcp, 20 mil milhões (312º), e o BPI com 18 mil milhões de dólares e que ocupa o 329º lugar.

Em termos nacionais, os EUA lideram e os países europeus mais representados são a Suíça, o Reino Unido, a Alemanha, a França e a Holanda. Note-se que, durante 2006, o volume de activos geridos pela gestoras europeias no universo das top 20 cresceram 29%, enquanto as gestoras norte-americanas registaram um crescimento de 16%. Este crescimento resultou em que, no top 20, onze gestoras são sedeadas na Europa, enquanto as restantes nove gestoras são sedeadas nos EUA.

A causa desta diferença no crescimento prende-se com a desvalorização do dólar. Quanto mais a nota verde caiu face ao euro, mais fortes ficam as gestoras europeias.