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Vídeo: Cândida Almeida diz que processo Face Oculta não está concluído

A procuradora-geral adjunta, Cândida Almeida, disse hoje que prossegue a operação Face Oculta, investigação da Polícia Judiciária a uma série de empresas acusadas de corrupção, e que o processo "ainda está em investigação".

30 de Outubro de 2009 às 13:16
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A procuradora-geral adjunta, Cândida Almeida, disse hoje que prossegue a operação Face Oculta, investigação da Polícia Judiciária a uma série de empresas acusadas de corrupção, e que o processo "ainda está em investigação".

O número de arguidos ou detidos no âmbito da operação "pode aumentar ou diminuir", disse. "É uma questão de se debruçarem sobre os indícios e sobre isso penso que é cedo para falar. Vai haver toda uma investigação para confirmação ou infirmação dos factos", acrescentou a procuradora-geral adjunta.

"Uma investigação é activa e dinâmica, começa com indícios e depois tem que se fortalecer ou enfraquece. O Ministério Público não é obrigado a acusar, é uma magistratura que se rege pelos princípios da objectividade, ou seja, da verdade. Aqueles que em princípio pareciam suspeitos, caso não sejam são retirados da acusação", realçou a procuradora.

Cândida Almeida frisou ainda que "esta investigação não é do DCIAP [Departamento Central de Investigação e Acção Penal], mas sim de Aveiro", escusando-se a adiantar pormenores sobre os arguidos.

"Eu apenas preciso de saber se existe processo, em que fase é que está e se há ligações, antecedentes ou conexões com outros casos. O nome e o número [de arguidos] e o futuro não sei porque não é da minha competência", frisou Cândida Almeida.

A procuradora-geral adjunta falou sobre o caso aos jornalistas após o descerramento de uma placa no Carrascal, Sintra, em nome do seu falecido marido, o antigo inspector-geral da Administração Interna e Ministério Público Rodrigues Maximiano.

Presente na iniciativa, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, não quis prestar declarações aos jornalistas.

Na operação Face Oculta - que tem 13 arguidos, um dos quais detido - está em causa a investigação à actividade de um grupo de empresas, que, através de um esquema organizado, terá sido beneficiado na adjudicação de concursos e consultas públicas, na área de recolha e gestão de resíduos industriais.

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