Notícia
Vendas da Jerónimo Martins disparam 21,5% para 25,4 mil milhões em 2022
Cadeia polaca Biedronka é responsável por cerca de 70% das vendas do grupo português.
As vendas da Jerónimo Martins (JM) cresceram 21,5% para 25,4 mil milhões de euros em 2022, informou o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos em comunicado enviado à comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No documento a Jerónimo Martins escreve que "ao longo do ano, a subida da inflação alimentar foi também um fator do desempenho registado".
O presidente da JM escreve no comunicado que "não ignorando algum papel da inflação, é com muita satisfação que registo a superação do marco de 25 mil milhões de euros em vendas no ano em que Jerónimo Martins celebrou 230 anos de atividade comercial" num ano em que a invasão russa da Ucrânia "veio agravar a pressão sobre as cadeias de abastecimento e também a tendência de subida dos preços que se vinha registando desde a segunda metade de 2021".
A cadeia polaca Biedronka voltou a ser o porta-aviões do grupo português, com vendas líquidas de 17,6 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 70% do total.
Em Portugal o Pingo Doce também faturou mais: as vendas líquidas atingiram 4,5 mil milhões, numa subida face a 2021 de 11,2%. O crescimento foi ainda maior na rede de Cash & Carry Recheio, que viu as vendas subirem 27,7% para 1,16 mil milhões de euros. A JM escreve que "em Portugal, a subida generalizada dos preços, que levou a inflação alimentar a atingir 13,0%, pressionou o rendimento disponível das famílias e conduziu à queda de volumes no consumo alimentar e a uma forte tendência de 'trading down'".
Na evolução percentual das vendas a estrela da companhia foi, no entanto, a colombiana Ara, com um salto de 60,5% para 1,77 mil milhões de euros.
O presidente do grupo escreve que "na Colômbia, o foco no crescimento levou a Ara a reforçar o seu posicionamento de preço e o investimento na qualidade e diferenciação da oferta, e a acelerar a expansão do parque de lojas, tendo já neste último trimestre aberto a simbólica loja número 1.000".
Os resultados vão assim ao encontro dos números avançados na quarta-feira passada pela Bloomberg Intelligence, que numa nota de research previa um crescimento de mais de 20% para cerca de 25 mil milhões de euros. Para 2023 a estimativa é de novo aumento, para 28 mil milhões de euros.
No documento a Jerónimo Martins escreve que "ao longo do ano, a subida da inflação alimentar foi também um fator do desempenho registado".
A cadeia polaca Biedronka voltou a ser o porta-aviões do grupo português, com vendas líquidas de 17,6 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 70% do total.
Em Portugal o Pingo Doce também faturou mais: as vendas líquidas atingiram 4,5 mil milhões, numa subida face a 2021 de 11,2%. O crescimento foi ainda maior na rede de Cash & Carry Recheio, que viu as vendas subirem 27,7% para 1,16 mil milhões de euros. A JM escreve que "em Portugal, a subida generalizada dos preços, que levou a inflação alimentar a atingir 13,0%, pressionou o rendimento disponível das famílias e conduziu à queda de volumes no consumo alimentar e a uma forte tendência de 'trading down'".
Na evolução percentual das vendas a estrela da companhia foi, no entanto, a colombiana Ara, com um salto de 60,5% para 1,77 mil milhões de euros.
O presidente do grupo escreve que "na Colômbia, o foco no crescimento levou a Ara a reforçar o seu posicionamento de preço e o investimento na qualidade e diferenciação da oferta, e a acelerar a expansão do parque de lojas, tendo já neste último trimestre aberto a simbólica loja número 1.000".
Os resultados vão assim ao encontro dos números avançados na quarta-feira passada pela Bloomberg Intelligence, que numa nota de research previa um crescimento de mais de 20% para cerca de 25 mil milhões de euros. Para 2023 a estimativa é de novo aumento, para 28 mil milhões de euros.